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E sempre de Mim Presente, Todo o Meu Ser se limita Em Eu Me Ser Realmente. Junho, 1915. As minhas mãos são esguias, São fusos brancos d'arminho, Onde fiaste e não fias O Sonho do teu carinho. As minhas mãos são esguias, Côr de rosa são as unhas, E nellas todos os dias Ponho a pomada que punhas. Quando Eu as fico polindo Perpassa nellas em ancia A tua boca sorrindo...

De maus intentos o porvir alastro Porque passando desdenhosa sentes, Que intimidas com lividas correntes Quem doido beija o sulco do teu rastro. Paradoxo cruel! treva d'arminho, Idolo deslumbrante, ruim creança Que da ternura forjas sevo espinho! Quando te vejo occorre-me a lembrança, Flôr de gelo, sinistro rosmaninho, D'enforcar-me a sorrir na tua trança. *Cavatina*

que o torpor do frio o invade lentamente; Debate-se, procura o cárcere romper; Mas a asa é d'arminho, o gêlo é resistente: Tem as pennas em sangue e sente-se morrer. Então põe-se a cantar, sem que ninguem o escute; Solta gritos de dor em que lhe foge a vida; Mas essa dor, se ao longe um echo a repercute, Parece uma canção no silencio perdida...

Ai ao relento, ai ao relento, sonham cavadores!... Somno d'arminho... colxão de terra... lençol de flores!... Cahi dormentes, Cahi exanimes, trementes, Palidos silencios do luar dorido! Litanias fluidas do luar dorido! Misereres brancos do luar dorido! Balsamos, piedades, orações dolentes Do luar dorido!...

Palavra Do Dia

dormitavam

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