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Mas se quereis que tenha alguma glória, Por galardão d'amar e ser sujeito, Perderei de tormentos a memoria. Porém, pois mo negais, de todo engeito A palma, qu'he ventura; e na parreira, Qu'he'sperança perdida, me deleito. Entretanto co'a flor da laranjeira, Qu'he desafio duro e arriscado, Posso arguir da hora derradeira.
Como o viver é delicioso quando se encontra no mundo uma mulher a quem idolatramos, a quem adoramos e prestamos homenagens, como se fôra a propria Divindade!... No alvorecer da vida, o coração do homem tem necessidade d'amar, d'amar com todo o fogo, com toda a loucura d'uma alma verdadeiramente apaixonada!...
«De que país és tu?» A um árabe dizia Sahid, filho d'Agbá, na estrada, ao fim do dia. Era a hora em que o sol se fecha no Occidente Como o olhar moribundo e triste d'um doente. E o árabe respondeu, banhado na piedosa Claridade da luz, quasi religiosa: «Sou da raça que tem o excepcional fervor D'amar eternamente e de morrer d'amor.» «Então és tu de Asrá.» accrescentou Sahid; «Sim, por Kaaba!
Não te crestem os serenos? Quando subiu ao Ceu Christo Depois da paixão da Cruz, Subiu por vós, ó estrellas! Que sois escadas de luz! Eu deixarei, ó trigueira, D'amar tuas tranças negras, Quando mandarem os sapos Sonetos ás toutinegras. Fecharam-se as violetas E dormem as andorinhas; A mim ha muito que o somno Desertou das noutes minhas! Ó bem amada das almas, Tão avara de carinhos!
Tirai-me a lembrança do céo, a ancia de ser feliz, a necessidade d'amar, a necessidade de saber; tirai-me, sobre tudo, por piedade, o sentimento da justiça, porque eu não sou Deus, e a vossa justiça é um mysterio, e contra minha vontade, a blasphemarei. Deixai-me morrer, ó Deus! Deixai morrer quem soffre!
Nada d'ella lhe pertenceria, nem a luz d'aquellas pupillas, nem a brancura d'aquelles peitos! Queria casar e guardava tudo para o outro, o idiota, que sorria baboso, jogando paus! Odiou-o então, d'um odio complicado d'inveja ao seu bigode negro e ao seu direito d'amar... Está incommodado, senhor parocho? perguntou Amelia, vendo-o mexer-se bruscamente na cadeira. Não, disse elle sêccamente.
Agora se vê claro em teus primores Qu'em ti s'esmerou mais a natureza; E qu'erão os seus cantos prophecias Do que havias de ser em nossos dias. Vê, pois, se vinha a ser culpavel falta Em mi o não render-te amante a vida, E se deixar d'amar glória tão alta Era digno da pena mais crescida.
«Tambem eu queria que elle viesse em quanto eu cá estou para os deixar casados... Mas, diz-me cá, menina, tu fizeste uma grande loucura em te deixares vencer pela tua paixão... Agora fiz! pois eu não havia d'amar com paixão céga meu marido? «Há cegueiras de cegueiras, Hermenigilda... Ora imagina tu que elle era um malvado que não tornava cá, e te deixava nesse estado?
E aquella humana figura, Que cá me póde alterar, Não he quem se ha de buscar; He raio da formosura, Que só se deve d'amar. Que os olhos, e a luz que ateia O fogo que cá sujeita, Não do sol, nem da candeia, He sombra daquella ideia, Qu'em Deos está mais perfeita. E os que cá me captivárão, São poderosos affeitos Qu'os corações tẽe sujeitos; Sophistas, que m'ensinárão Maos caminhos por direitos.
Oh! ninguem, de certo; porque no alvorecer da vida, 'nessa risonha quadra da existencia, em que vegetam e brotam todas as nossas esperanças, o homem tem precisão d'amar, sente a necessidade de unir a sua vida á d'uma companheira affectuosa e desvelada, que partilhe assim das suas tribulações e penas, como dos seus prazeres e gozos, e que derrame em sua alma o precioso balsamo de consolação.
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