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Uma brisa, suave, mas tepida, empregnada de perfumes de flôres e de fructos, perpassa, branda, para o norte, agitando as palmas dos coqueiros e as largas, compridas e pendidas folhas das bananeiras e das palmeiras.

Voltou derreadamente á cama: e readormeceu logo, muito longe, sobre as relvas profundas d'um prado d'Africa, debaixo de coqueiros susurrantes, entre o apimentado aroma de radiosas flores que brotavam atravez de pedregulhos d'oiro. D'essa perfeita beatitude o arrancou o Bento, ao meio dia, inquieto com «aquelle tardar do Sr. Doutor

Em paiz de tanto passarinho, tantissimas flores a recenderem cheiros varios, cascatas e lagos, um ceo estrellado de bananas, uma linguagem a suspirar mimices de sutaque, com isto, e com uma rêde ou duas por causa da moral a bamboarem-se entre dois coqueiros, eu mettia n'ellas o chefe da policia e a irmã do cego, um sabiá por cima, um papagaio de um lado, um saguí do outro, e veriam que meigas moquenquices, que arrulhar de rôlas eu não estylava d'esta penna de ferro!

Comtudo, havia dois ou tres coqueiros cujos fructos elles comiam, uma ave brava que assavam bem ou mal, ou pelo menos um rochedo de que arrancavam algumas ostras; mas n'este subterraneo, nada, nada, senão carvão, madeira, garrafas vazias; era preciso sahir d'alli a todo o custo, ou então morrer á fome.

Inhambane, n'uma zona de mais de 100 kilometros de largura e que corre parallelamente á costa, tem uma população numerosa e trabalhadora, terrenos fertilissimos, e a borracha e o café desenvolvem-se ali espontaneamente, sendo este de magnifica qualidade. Antigas plantações junto da villa, mostram ainda hoje a pujança dos cajueiros, coqueiros, mangueiras e outras muitas especies vegetaes.

No terreiro da fazenda preparava-se a fogueira, e o mastro todo enfeitado de folhagens de mangueira; e dentre as folhas escuras sahiam fructas maduras, como é o costume geral, e uma boneca vistosa de vestido côr de rosa, fazia o tópe final. No campo desde a porteira de verde murta vestida, duas linhas de coqueiros vem a porta da saida.

As grandes, vastas, limpidas paysagens, Que sabem vêr os immortaes artistas... Teriam novos tons, novas imagens, Longe do mondo avaro e as suas vistas! Com uma virgem flor d'essas montanhas Entre os mil sons das arvores extranhas, Dos coqueiros, bambus... fôra feliz!... Dormiria em seus braços nus, lustrosos; E ouviria, entre uns beijos voluptuosos, Tintinar-lhe as argollas do nariz!

«A casa em que vivo, minha amiga, faz-me lembrar uma finissima e polida concha entre fofos de verdura e caules de gentis florinhas! As palmas, as tamarindeiras, os coqueiros, e muita especie de arvores do paraizo com sua explendida e agigantada folhagem, absorvem os raios abrazadores d'este sol, e elaboram-no em si, expedindo-o em frescura, que faz lembrar a da nossa terra, as auras das margens dos nossos rios, os salgueiraes do seu Lima, e os choupaes do meu Cávado! Mas que falta aqui da alegria dos nossos arvoredos, minha Corinna? Não sei: parecem-me tristes estas arvores; não me viram na infancia; não me conhecem; não me fallam. Que bello deve ser este diamante do mundo para os que nasceram aqui! Que abrasadas fantasias serão as dos poetas aquecidos a este vapor aromatisado por tantas urnas de florescencia peregrina! Que ar de primitiva magnificencia da creação tem isto tudo? Afigura-se-me que, á sahida do eden, este pedaço de mundo se desdobrou, com as entranhas arquejantes de riqueza, concitando o homem condemnado a trabalhar, a tressuar e a limpar mil vezes o rosto, calcinado sob os ardores do sol, á sombra d'estas arvores, que significam a misericordia divina ao lado da justiça inexoravel.

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