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Mas consola-me, emfim, que se parece Ao grande bisavô, que por a vida Real, a sua á Maura lança offrece. Em pedaços a gente enfurecida O corpo alli lhe deixa; e com mão dura Lhe nega a sepultura merecida. Facil he a perda aqui da sepultura: Diogenes prudente, e Theodoro Pouco sentem do corpo essa jactura.

Roger! meu Roger exclamou Fanny com a voz entrecortada se soubesses que desgraçada eu sou! Consola-me. Ama-me. Soccorre-me. Oh! que bem me faz o chorar sobre o teu coração... Meu querido Roger! Os soluços embargaram-lhe as palavras. Instei com ella que se explicasse. Eu não sabia ainda que dôr podia ser esta, que rompia em gritos de indignação. Teu marido sabe tudo, sim? disse-lhe eu.

Estrella, nuvem, ave, Perfume, aragem, flôr! Consola-me! distilla, Da languida pupilla, O balsamo suave De um desditoso amor! Estrella, nuvem, ave, Perfume, aragem, flôr! A flôr, de que és imagem, A flôr, de que és irmã, Sacia-se, e desata O seu collar de prata Aos beijos da aragem, Aos risos da manhã!... A flôr, de que és imagem, A flôr, de que és irmã! A perola que encerra A flôr, é sua? Não.

E ponho-me a cantar na solidão, Meu cantico esculpido em noite escura! Consola-me saber minha alegria Longe de mim, perto de ti, na fria Cova a que tu baixaste apoz a morte. Fôste tu que m'a deste, meu amôr; Agora, dou-t'a eu: é a minha flôr; Eu quero que ela soffra a tua sorte.

Certo, o farrapo de penas que hoje sou, é bem obra dos homens. Certo, certo... Mas aqui mesmo, num poleiro reles, garras em cotos, quási paralítica, consola-me pensar que nenhum dêles será nunca o que eu fui, asas e garras, vivendo pr'ó Desejo pelo instinto, e em nomaderias de vertigem, amando tudo, tudo, a terra tôda, na luxúria suprema e inconsciente, de viver, de viver por viver!

Palavra Do Dia

dormitavam

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