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Eu ás vezes ponho-me a olhar para esta machina, e fico estarrecido horas e horas a vêr o que nós somos, e como o Creador fez tudo isto para nós. Para nós? Eu não sei de que nos servem as estrellas... Não sabes? A fallar a verdade, eu tambem não; mas ouvi dizer que as estrellas de alguma cousa servem. Tambem creio que sirvam; mas para nós não lhe vejo a utilidade. Então os livros não resam d'isso?

Fugi. Isolei-me. Não quiz amigos, quiz isto: ser . Para que me chamam o Gabiru? Mettido no ultimo andar do Predio, ponho-me a escutar tudo que dentro em mim fala. Esqueci a realidade, para conhecer a realidade. Deitei fóra o que aprendêra, combati commigo mesmo... Agora vejo a desgraça! agora encontro a desgraça!...

E ponho-me a cantar na solidão, Meu cantico esculpido em noite escura! Consola-me saber minha alegria Longe de mim, perto de ti, na fria Cova a que tu baixaste apoz a morte. Fôste tu que m'a deste, meu amôr; Agora, dou-t'a eu: é a minha flôr; Eu quero que ela soffra a tua sorte.

Deve ser tarde, com certeza. Estou convencida que é mais de meia noite; não sabia as horas, eu, e quem não sabe, a senhora Rosinha ha de ter ouvido dizer, é como quem não . N'isto ouço dar horas na freguezia. Ponho-me a contar pelos dedos, uma duas, tres, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez... Onze, doze, accrescentou precipitadamente Rosinha que estava sobre espinhos.

A larangeira ao da nóra me conhecia punha-se a fingir que era o vento que a fazia mexer. Acho mais sinceros os dias de chuva. Nos dias em que chove ponho­me a pensar que não sou eu que vivo arreliado. Depois, o cheiro da terra molhada é que me faz de novo animar. Ás vezes ponho-me a pensar em coisas que eu nunca vi. Naturalmente ha muito longe, nas outras terras!

Ás vezes, quando não tenho com quem falar, ponho-me a falar sosinha. Antigamente não me lembravam coisas que me vem agora á idéa. Esta vida sempre é mais negra, não é?

«Pois então a cincoenta, clamou o capitão pela voz dos jornaes, ou a vinte e cinco jardas, e ponho-me eu por detrás da minha couraçaBarbicane mandou responder que não atiraria, nem que o capitão Nicholl se pozesse diante em vez de se pôr de trás.

Ponho-me ás vezes a escutar, atento, A voz do sangue, a voz da minha raça... E em meus olhos, então, saudosos, passa Uma visão que é um deslumbramento! Em horas de amargura e de anciedade, Quando os meus braços tombam de fadiga, Ponho-me a ouvir aquela voz antiga Religiosamente, com saudade...

Que filhos eram para trabalho e canceiras; e com as quezilias que traziam e o tempo que tomavam, eram até causa d'uma mulher se descuidar das suas praticas e metter a alma no inferno... Tem razão, D. Josepha, disse a Amparo, é um castigo... E eu com cinco! Ás vezes fazem-me tão doida, que me sento aqui na cadeirinha, e ponho-me a chorar commigo...

La meretrice di Pirgo GABRIELE D'ANNUNZIO. Não posso dormir. Como mais de oito dias não recebi carta da Suze, e a minha absurda vaidade se recusa a crer que ela me esqueça, ponho-me a pensar, com uma perversidade triste, que tenho escrito loucuras a um cadáver.

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