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Fóra d'ella nada comprehendia, não pensava em nada. Não tive pois palavra boa que lhe dissesse; satisfiz-me mostrando-lhe receios pela sua tranquilidade. «Teu marido deve suspeitar, vendo-te mudadada; por que tu amaste-o n'outro tempo. A esta monstruosidade, encolheu os hombros, e não enchugou as lagrimas. Roger! Roger disse ella é pena que tu sejas sempre creança. Ouves, e não comprehendes.

Quem, senão Roger de l'Isle, ergueu palpitante toda a França com umas quantas estrophes, a Marseillaise? Não foram os versos de Shakespeare, de Milton, de Pope, que poderosamente concorreram a immortalisar a Inglaterra? Portugal não deve a fama da sua gloria aos Lusiadas de Camões?

Meu Roger, amemo-nos, adoremo-n'os; mas, por piedade de mim, não falles assim mais! Não me dei por vencido d'aquelle grito de desesperação que me revelava, ao mesmo tempo, aspirações ardentes, e dôres mysteriosas. Nenhum de nós nesta affectuosa discussão, havia empregado os verdadeiros argumentos.

Eu respondi: «Não sabias tambem tu que eu podia ter uma alma dedicada, e não podias prever, sendo minha, que tormentos me deviam cauzar o teu amor? E depois, perguntei-lhe, sem preambulo, e violentado: «Como viveis juntos? Ella corou: estava offendida. Não devemos fallar d'isso, Roger respondeu com frieza.

No seculo XIII viveu o franciscano Roger Bacon, que por si define uma eschola e illustra um seculo. Philosopho, astrologo e alchimista, cujo saber immenso nas azas do genio chega a saír fóra dos limites do seu tempo, Bacon descobre, ou pelo menos prevê factos e verdades, que hão de manifestar-se nos seculos seguintes.

Tinhas mais que rasão, Roger; meu marido não tem ciumes disse ella Nunca se fiou tanto de mim. Não me cancei a interrogal-o. Hontem contou-me a causa da sua preoccupação. Os seus haveres todos, depositados em Inglaterra, estão em risco com a fallencia d'um banqueiro. Esta manhã partiu para salvar alguns restos, se ainda for tempo.

Recebia as confidencias da minha ternura, como efluvios de incenso, que a immergiam n'uma especie de torpor dulcissimo. Com mudos raptos de gratidão, rosadas as faces, palpitantes as azas nazaes, sorrindo no olhar embaciado, maravilhava-se ella da abundancia de minhas palavras, como imagens graciosas que volitassem dos meus labios. Não a fatigava o ouvir-me. Mais, mais, ó meu Roger! dizia ella.

A começar d'esta epocha, o colorido deu á figura, não sómente a côr, mas ainda a fórma e o relevo. No XV seculo, a arte da pintura e do miniaturista, subiu em Flandres ao mais alto grau de prosperidade, sob a influencia dos irmãos Hubert e João Van Dyck, Thierry, Streerbout, Roger von der Weyden e Haus Memling; em Portugal, Antonio e Francisco de Hollanda.

Roger! meu Roger exclamou Fanny com a voz entrecortada se soubesses que desgraçada eu sou! Consola-me. Ama-me. Soccorre-me. Oh! que bem me faz o chorar sobre o teu coração... Meu querido Roger! Os soluços embargaram-lhe as palavras. Instei com ella que se explicasse. Eu não sabia ainda que dôr podia ser esta, que rompia em gritos de indignação. Teu marido sabe tudo, sim? disse-lhe eu.

Pareceu-me que, ao ouvir-me estas palavras, todo o sangue do coração lhe refluiu á face. Pobre mulher conciliadora! tanta alegria em chamar-me a sua casa, para me vêr mais a miudo, para me unir a todos os entes doces e queridos que lhe decoravam o coração!... D'onde vem essa mudança, Roger? murmurou ella com penoso esforço.

Palavra Do Dia

stuart

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