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Depravou a piedade, e veneração que os antigos tinham aos mortos, não perdoando a suas sepulturas, como el-rei Dario, enganado com o letreiro da de Semiramis, que dizia que, se algum rei seu successor se visse em necessidade, abrisse aquella sepultura, e acharia um thesouro: elle confiado creu o letreiro, revolveu a pedra; e achou outro que dizia: Se não foras cobiçoso, não andaras desenterrando os mortos.

Algũs vão maldizendo & blasfemando Do primeyro que guerra fez no mundo Outros a ſede dura vão culpando Do peito cobiçoſo & ſitibundo: Que por tomar o alheo, o miſerando Pouo auentura aas penas do profundo Deixando tantas mãis, tantas eſpoſas Sem filhos, ſem maridos deſditoſas.

Como quando do mar tempestuoso O marinheiro todo trabalhado, De hum naufragio cruel sahindo a nado, de ouvir fallar nelle está medroso: Firme jura que o vê-lo bonançoso Do seu lar o não tire socegado; Mas esquecido ja do horror passado, Delle a fiar se torna cobiçoso: Assi, Senhora, eu que da tormenta De vossa vista fujo, por salvar-me, Jurando de não mais em outra ver-me; Com a alma que de vós nunca se ausenta, Me tórno, por cobiça de ganhar-me, Onde estive tão perto de perder-me.

Ó tu, serra d'Estrella, que tal viste, Como te não abriste; e no teu centro Me não cerraste dentro, estando vivo, Porque mal tão esquivo não sentíra? Oh cega, oh cruel ira! oh pae fingido! Para me ver perdido me criaste? Porque me não deixaste no deserto? Não vês que o ceo estranha isso que tratas? Não vês que a ti te matas cobiçoso?

44 "Alguns vão maldizendo e blasfemando Do primeiro que guerra fez no mundo; Outros a sede dura vão culpando Do peito cobiçoso e sitibundo, Que, por tomar o alheio, o miserando Povo aventura

81 "Com mercês sumptuosas me agradece E com razões me louva esta vontade; Que a virtude louvada vive e cresce, E o louvor altos casos persuade. A acompanhar-me logo se oferece, Obrigado d'amor e d'amizade, Não menos cobiçoso de honra e fama, O caro meu irmão Paulo da Gama.

O cervo, qu'escondido e emboscado, Temendo ao cobiçoso caçador, Está na selva, monte, bosque, ou prado, Alli donde anda e vive, vive amor. Pois se a fera insensivel, que não sente, Tambem sente d'Amor a frecha dura, Porqu'a ti não t'abranda hum fogo ardente, Que procede da tua formosura? Porqu'escondes a luz do sol á gente, Que nesses olhos trazes bella e pura?

Que fazia, dize ? Se velava e... cobiçoso... Desejoso... Desejoso em... te ameigar... Entre os braços te-prendia; Não podia, Não te-podia... obrigar... Se dormia estava morto. Franco o porto... Franco o porto estava então... Mas, não dormia; velava, Devorava... Devorava o meu quinhão... Adormeceste cançada, Fatigada, Fatigada... Deus do Céo!

Nas naos estar ſe deyxa vagaroſo, Atê ver o que o tempo lhe deſcobre, Que não ſe fia ja do cobiçoſo Regedor corrompido, & poauco nobre. Veja agora o juyzo curioſo Quanto no rico, aſsi como no pobre Pode o vil intereſſe & ſede imiga Do dinheyro, que a tudo nos obriga.

E durando has pendenças deste injusto, e torpe requerimento delRei, que ho Papa nunqua quiz outorgar, acõteceo que hum Prior de Monte Falcaõ de Toloza, que era desta Ordem, e Religiaõ dos Templarios homem perversso, e maao, que por seus erros, e grandes crimes jazia prezo em Pariz, condenado por sentença ha carcere perpetuo, e com elle outro chamado ..... homem cheio de todalas maldades, e traiçoens, hos quaes ambos por seerem de mui malinos espiritos, por tentarem algum caminho de sua deliberaçaõ notificaram, e certificaram ha certos officiaes delRei de Frãça, ho quaal sabiam seer Rei grande tirano, e sobre todolos homens mais cobiçoso, que ho Mestre, Cõmendadores, e Freires da Ordem do Templo, eram todos Ereges, e culpados em tam abominaveis crimes, que por inquiriçaõ logo se provariam por hos quaaes ha Ordem devia seer desfeita, e ElRei aver pera sua Coroa toda sua fazenda, que em França era muita.

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