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Atualizado: 7 de maio de 2025


Do pupilo ou, segundo as presumpções do vulgo de Coimbra, filho do doutor Abreu, ninguem se lembrava quando, corridos cinco annos, voltou. Heitor a ninguem disse de quem fosse aquelle menino. Apresentava-o como orphão pobrinho, cuja educação elle tomára a seu cargo.

«Berço do seu nascer, sólo querido, Onde cresceu e amou e foi ditoso, Onde a luz, onde o sol riem tão meigos Seu pobre Portugal!................» Perante «as vagas d'esse mar de abjecção chamado o vulgo» , que assolavam a querida patria, cobrindo-a, apodrecendo-a e arrastando-a pelas praias turbidas da cobiça, não se quedou, desalentado e mudo, o sonhador.

Esta ao sabio, esta ao vulgo ignóta força, Como em triunfo se descobre, e mostra. De teu contínuo meditar foi obra, Ó Genio do Tamiza, este prodigio; Mostra a tendencia qu'entre si conservão Alternativamente os corpos todos, Que a hum centro que he commum gravîtão sempre.

Conforme as idéas desse tempo, além das considerações politicas, semelhante consorcio era monstruso aos olhos do vulgo, por um motivo de religião, o qual ainda de maior peso seria hoje, e sê-lo-ha em todos os tempos em que a moral social fòr mais respeitada do que o era naquella epocha.

E o vulgo? Os homens do trabalho, da fome, dos farrapos? Os tres quartos da população ingleza? Esses?

Não condiziam apenas: completavam, aclaravam, a nosso ver, essas alusões. «Fez-se então uma grande luz no nosso espírito. Não se tratava de dois poetas muito parecidos, de um creador e de um imitador. Bernardim Ribeiro e Crisfal eram um ùnico poeta. O trovador Cristovam Falcão era o produto de uma lenda nascida da interpretação dada pelo vulgo ao anagrama Crisfal.

Reaccendeu então na alma o vigor amortecido e quebrado em luctas vãs; e deu-nos o exemplo da nobreza na derrota quem primeiro nos mostrára dignidade e gloria nos combates. Combates!... Os que o vulgo apreciou nas obras de Alexandre Herculano e nos actos publicos da sua vida seriam bem frouxos comparados com os que no seu peito se travavam para o isentar de cair em falta.

Ouvia-se o alarido da soldadesca embriagada: applaudia-o o vulgo, que saúda sempre o vencedor; applaudiam-no velhos interesses mortalmente feridos que agora se proclamavam alto «em nome do direito, em gritos de furor e ameaça»; applaudia-o a hypocrisia que, depois de minar debaixo da terra, surgia á luz do sol «balouçando o thuribulo e incensando todos os que abusam da força, declarando-os salvadores da religião, como se a religião precisasse de ser salva ou coubesse no poder humano destruil-a». Renasciam os milagres em frente dos quarteis; «o cercilho e o bigode jogavam o futuro sobre o tambor posto em cima da ara».

No principio de Agosto os pés do Canamo, que naõ tem semente, aos quaes o vulgo chama Canamo femea, e que nós chamamos macho, principiaõ a fazer-se amarellos na parte superior, e brancos na inferior, o que he hum signal evidente d'estarem capazes de se arrancarem; entaõ as mulheres entraõ no Linhal, e arrancaõ todos os pés machos: dos quaes fazem feixinhos, que põem por ordem no chaõ, tendo grande cuidado de naõ damnificar o Canamo femea; porque deve ficar na terra algum tempo mais, para acabar de amadurecer a sua semente.

Aquillo que cada um recebe do ambiente não anulla afinal, nos verdadeiramente fortes, o caracter da personalidade; este sobrepõe-se-lhe e, sem perder o que possue de commum e geral, sobreleva-lhe, distinguindo-se com uma intensidade e realce que o apartam do vulgo.

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