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De todas as amarguras, misérias, ansiedades e combates das sociedades modernas, agora lugubremente acordadas do torpor em que uma embriagada sensualidade as tinha anestesiadas, o que resultou, não foi a falência do cristianismo e da religião frouxamente guardados em suas igrejas onde durante prolongados séculos e por fortuna se acolheram, tiveram acesos os altares e espalharam a sua luz.

Além d'isso, era digno de ouvir-se, quando fallava do pequeno grupo de republicanos que se agitava na sua circunscripção. Chamava a esses bravos democratas, assassinos, patifes, dignos de serem enviados para Cayenna, canalha sempre embriagada, frequentando os antros do deboche e insultando os padres.

Ela, a Donzela Morte, embriagada Por um calor de vida florescente, Engrinaldando em rosas e desejos Seus resequidos ossos insensiveis. Falaram muito tempo... E bem se via Que a voz humana os echos estremunha, Que a voz da morte os echos adormece... A Lua anoitecêra... No horisonte Alvorava através de brancas nuvens Frio sorriso de oiro e de tristêsa.

Era a hora do luscofusco: ao sol posto os de Toledo, mirando para a banda do norte, viram muito ao longe vir correndo uma nuvem negra, ondeando e fazendo voltas no céu, como a estrada as fazia na terra por entre os montes: dir-se-hia que vinha embriagada. Era primeiro um pontinho; depois crescêra e crescêra: quando anoiteceu estava perto e cubria um grande espaço.

Ao romper da manhã, os pesados percherons arrastam ao mercado toda a riqueza que os campos enviam; depois, vem o politico em busca do poder, comprando por todo o preço o voto popular, lisonjeando-lhe no parlamento e na imprensa os caprichos e instinctos, cedendo sem pudor á traficancia e á corrupção; depois, vem o sportman e o titular, os cavallos e os vestidos caros, as carruagens, as rendas e os brilhantes, vem o livro escandaloso e o livro desvairado, vem a feira das vaidades, como lhe chamaria o romancista inglez; depois, os mercados do amor, a miseria que ri, a miseria embriagada da propria miseria; e sempre o marulhar d'esta onda constantemente inquieta que geme e apregôa, ameaça e implora.

No meio destas saturnaes hediondas que vedes passar; no meio dos gritos descompostos da hypocrisia, que, embriagada de colera, deixa tombar dos hombros seu velho e tão roto manto, e nua e vinolenta pragueja a verdade, atira com a aos pés da politica, rasga as sacras paginas, maldiz as cinzas dos sanctos, dos martyres, e dos sabios, não volteis, cheios de horror e de tedio, as costas ao Calvario.

Nos rostos da gente, suggestionada, embriagada em aromas, pintava-se uma alegria nova, uma recrudescencia de actividade animal. As raparigas passavam mais lepidas, em kimonos alegres, claros, descalças sobre os sóccos pela primeira vez depois do inverno, os seus pés muito brancos, muito mimosos, após o recatado abrigo durante os mezes frios.

Fallo da mulher que sente e comprehende essa paixão e que é o termo dos vôos do nosso pensamento, e a paragem da mente embriagada do poeta, quando vaguêa escandecida por entre milhares de illusões; que é o elo mais forte que vincula a sociedade.

Não era a altiva e imperiosa Maximiliana Carlota de Champeautey, tornada «M.me de la Tournelle» que alli estava, n'este momento. Não havia n'ella mais que uma mulher nova e soberba, que uma creatura adoravel, embriagada d'amôr, abandonando-se livremente nos braços d'um homem que para ella attingira o mais alto grau da força moral e da coragem. O mesmo acontecia a Ronquerolle.

não sei o que vale a nova idea, Quando a vejo nas ruas desgrenhada, Torva no aspecto, á luz da barricada, Como bacchante após lubrica ceia... Sanguinolento o olhar se lhe incendeia; Respira fumo e fogo embriagada: A deusa de alma vasta e socegada Eil-a presa das furias de Medea! Um seculo irritado e truculento Chama á epilepsia pensamento, Verbo ao estampido de pelouro e obuz...

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