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Atualizado: 7 de maio de 2025
Entremos no exame da comedia. O auctor tomou por objecto nesta composição o converter em uma acção dramatica um dos antigos proverbios populares, especie de formulas com que o vulgo exprime muitas vezes idéas complexas.
Na Harpa do crente, nessa magnifica colleccão de poesias em que se revela um grande poeta, um profundo metaphysico, um christão ardente e um patriota liberal, encontram-se os seguintes versos que fazem parte do seu bello e magestoso hymno intitulado Deus e nos quaes certamente faz allusão áquelles padres que, pondo em pratica a mais ignobil hypocrisia e tendo em mira exercer sobre a plebe fanatica o seu dominio nefasto, procuravam aterrorizá-la com a pintura horrivel dos tormentos infernaes: «Embora vis hypocritas te pintem Qual barbaro tyranno Mentem, por dominar com ferreo sceptro O vulgo cego e insano. Quem os crê é um impio! Recear-te
São as feiticeiras e bruxas, por via de regra, mulheres velhas, pobres, feias, immundas, e de genio melancholico, ou colerico. Estes motivos bastam para o vulgo as aborrecer, e para justificar a seus olhos qualquer accusação que lhes façam de feitiçaria ou bruxedo.
O vulgo, que sempre ha de mostrar ser vulgo, cousa baixa e vil e mais baixa e mais vil depois das eleições concluidas, cognominára tira pelle a esse honrado cavalheiro por um facto, que, em seu nome, justificarei. O Sr. Silva nunca tirou nem pretendeu tirar o couro, quanto mais a pelle, á ninguem.... obrigaram-o a isso.
N'este esquecimento e desdem, pela plebe, vivia a aristocracia portugueza, na contemplação de si mesma, como o Zeus dos indus na vasta cosmogonia do Oriente. O vulgo, a populaça era a machina posta ao serviço do fidalgo. Terminada a lucta da successão começaram a recuar, nos seus esforços patrioticos, muitos dos nobres, que militavam nas fileiras populares. Era de prevêr.
E façanha foi esta para epocha em que a sciencia de navegar era em demasiado atrazo para se oppor não só aos perigos visiveis, que estes eram os menos de temer, mas, e particularmente, aos perigos fabulosos que a tradição conservára e o vulgo repetia a medo; tão tenebrosos se afiguravam.
Outro era Ernesto Pinto de Almeida, um lamartiniano de valor, que disse: Eu, pobre espectador, do ignaro vulgo, Que, d'alta sciencia deslumbrando ideas, Sente, mas não traduz; Mulher ou anjo, realidade ou sonho, Teu genio admiro, como admiro o Etna! O mar... a noite... a luz!... Emilia das Neves já estava então longe da sua florida mocidade, que devia ter sido gloriosa de esculptural belleza.
Tudo estaria bem até aqui se, mente cogitativa e emprehendedora, não scismasse em publicar uma Bibliotheca de Classicos animado pelo exito das Saudades. Uma Bibliotheca de vulgarisação, destinada a mostrar á alma do vulgo o escrinio das melhores joias dos nossos antepassados.
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