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Atualizado: 2 de julho de 2025
Os outros... os outros podem ainda ser humildes soldados da Grande Guerra contra a Morte, sustentando com firmeza os troféus das vitórias já alcançadas. ¡Mas ai do livro que depois de lido uma vez não foi mais desejado ainda que antes da primeira leitura! Êle leva dentro de si mais esquecimento e morte que vitória e consciência.
Na hora da paz, queríeis vós a guerra, na hora da guerra quereis a paz. Possível é que o nosso inimigo, em que tudo revela tino e coragem, prefira a certeza de uma conciliação aos acasos de um combate final. Talvez o incêndio o force a abandonar a ilha, e, se ele entender que deve falar, falará. Aliás, cumpre que nos preparemos para a vitória, para a morte ou para a fuga.
¿O sujeito de óculos de oiro, dentro do copé?... Não conheço, meu amigo. Talvez um parente rico, dêsses que aparecem nos enterros, com o parentesco correctamente coberto de fumo, quando o defunto já não importuna, nem compromete. O homem obeso de carão amarelo, dentro da vitória, é o Alves Capão, que tem um jornal onde desgraçadamente a Filosofia não abunda, e que se chama a Piada. ¿Que relações o prendiam ao Matias?... Não sei. Talvez se embebedassem nas mesmas tascas; talvez o José Matias últimamente colaborasse na Piada; talvez debaixo daquela gordura e daquela literatura, ambas tam sórdidas, se abrigue uma alma compassiva. Agora é a nossa tipóia... ¿Quer que desça a vidraça? Um cigarro?... Eu trago fósforos. Pois êste José Matias foi um homem desconsolador para quem, como eu, na vida ama a evolução lógica e pretende que a espiga nasça coerentemente do grão. Em Coímbra sempre o consideramos como uma alma escandalosamente banal. Para êste juizo concorria talvez a sua horrenda correcção. Nunca um rasgão brilhante na batina! nunca uma poeira estouvada nos sapatos! nunca um pêlo rebelde do cabelo ou do bigode fugindo daquele rígido alinho que nos desolava! Alêm disso, na nossa ardente geração, êle foi o único intelectual que não rugiu com as misérias da Polónia; que leu sem palidez ou pranto as Contemplações; que permaneceu insensível ante a ferida de Garibaldi! E todavia, nesse José Matias, nenhuma secura ou dureza ou egoismo ou desafabilidade! Pelo contrário! Um suave camarada, sempre cordial, e mansamente risonho. Toda a sua inabalável quietação parecia provir duma imensa superficialidade sentimental. E, nesse tempo, não foi sem razão e propriedade que nós alcunhamos aquele môço tam macio, tam louro e tam ligeiro, de Matias-Coração-de-Esquilo. Quando se formou, como lhe morrera o pai, depois a mãe, delicada e linda senhora de quem herdara cincoenta contos, partiu para Lisboa, alegrar a solidão dum tio que o adorava, o general Visconde de Garmilde. O meu amigo sem dúvida se lembra dessa perfeita estampa de general clássico, sempre de bigodes terríficamente encerados, as calças côr de flor de alecrim desesperadamente esticadas pelas presilhas sôbre as botas coruscantes, e o chicote debaixo do braço com a ponta a tremer, ávida de vergastar o Mundo! Guerreiro grotesco e deliciosamente bom... O Garmilde morava então em Arroios, numa casa antiga de azulejos, com um jardim, onde êle cultivava apaixonadamente canteiros soberbos de dálias. Êsse jardim subia muito suavemente até ao muro coberto de hera que o separava de outro jardim, o largo e belo jardim de rosas do Conselheiro Matos Miranda, cuja casa, com um arejado terraço entre dois torreõsinhos amarelos, se erguia no cimo do outeiro e se chamava a casa da «Parreira». O meu amigo conhece (pelo menos de tradição, como se conhece Helena de Troia ou Inês de Castro) a formosa Elisa Miranda, a Elisa da Parreira... Foi a sublime beleza romântica de Lisboa, nos fins da Regeneração. Mas realmente Lisboa apenas a entrevia pelos vidros da sua grande caleche, ou nalguma noite de iluminação do Passeio Público entre a poeira e a turba, ou nos dois bailes da Assembleia do Carmo de que o Matos Miranda era um director venerado. Por gôsto borralheiro de provinciana, ou por pertencer
O homem admirava, desgostoso, a pronta vitória do carnívoro, com um desejo crescente de intervir, quando sobreveio uma peripécia terrível. Lá em baixo,
Ululou, queimou, deturpou, assolou, enxertando a alma negra de Atila na haste aromal do Evangelho, voz e guia da Humanidade em jornada. Veio, entretanto, a Liberdade no constitucionalismo. Como vitoria? Infelizmente mais como vingança do que como evolução. As verdadeiras vitorias não se vingam: destróem, mas construindo.
Caetano. He um quidam sexagenario, bebado da 2.ª espese, cujas dezencaixadas xocarrises nos fazem ver, que he um daqueles genios que sempre estaõ de caninha n'agua. Tanto que a Mãi das trevas taciturna Desdobrou sobre a terra o manto negro, C'o a palma da vitoria ufano e alegre Dar a seus Cabos um convite lauto Determina o Eroi pantafasudo.
Mas na India cubiça & ambição, Que claramente poem aberto o rosto Contra Deos, & Iustiça, te farão Vituperio nenhum, mas ſo deſgoſto: Quem faz injuria vil, & ſem rezão Com forças & poder, em que estâ poſto, Não vence, que a vitoria verdadeira, He ſaber ter juſtiça nua, & inteira.
Nada tendo, decido-me a criar: Brando a espada: sou luz harmoniosa E chama genial que tudo ousa Unicamente á força de sonhar... Mas a vitória fulva esvai-se logo... E cinzas, cinzas só, em vez do fogo... Onde existo que não existo em mim? Um cemiterio falso sem ossadas, Noites d'amor sem bôcas esmagadas Tudo outro espasmo que principio ou fim... Paris 1913 maio 3. III Inter-sonho
Áspero e obscuro se mostra, porêm, o caminho da vitória, porque ao mesmo tempo que um cataclismo nos revela a inanidade da nossa presumida fortaleza, deixa-nos incertos sôbre o valor das fôrças que podem edificá-la.
Em quanto no duro chão Meu Companheiro arquejava, Eu muito humilde esperava Tambem a minha ração; Bem me lembrou que esta acção Deslustrava a minha gloria; Mas não pertende vitoria, Nem sabe mover espada Mão, ha annos, costumada A dar só com palmatoria.
Palavra Do Dia
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