Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 25 de junho de 2025


Minha alva Dinamene, a primavera Que os deleitosos campos pinta e veste, E rindo-se uma côr aos olhos gera, Que em terra lhes faz ver o Arco celeste; As aves, as boninas, a verde hera, E toda a formosura amena agreste Não he para os meus olhos tão formosa, Como a tua, que abate o lirio e rosa.

Os crucifixos primitivos não têem quasi nunca Christo esculpido em alto relevo. Christo está vestido com um colobium ou tunica, ordinariamente sem mangas, que chega até aos pés. O uso d'esta longa veste serviu exclusivamente durante o VII seculo e generalisou-se no IX seculo. N'esta época foi substituida por uma tunica larga cobrindo os rins do Salvador.

Numa d'estas noites placidas, Em que as estrellas fulgentes, Reflectem vívida luz, Á flor das aguas dormentes; Em que o rouxinol seduz, Co'as inspiradas endeixas Soltando sentidas queixas, D'entre as balseiras virentes; Quando respira no ar, Do monte que o mato veste Aquelle perfume agreste, Que é tão grato de aspirar; Quando emfim a natureza, No seu mais pleno vigor Ergue a Deus seu hymno eterno De graças, de paz, de amor!

Porque se me opprime o peito de ha muito á magoa affeito N'esse momento imperfeito, Mixto de trevas e luz, Quando tudo, ao longe e ao perto, Se veste de um brilho incerto E eu, d'esta alma no deserto, diviso a paz na Cruz? Porque ao murmurio das fontes, Quando a sombra desce os montes, Fito o olhar nos horizontes E fico mudo a scismar!

Em uma tarde de Agosto de 1842, Assucena passeava sósinha entre os renques de loureiros e amoreiras da sua quinta do Lumiar. Abria e fechava com apparente distracção um livro, e, se lia, poucas linhas a fatigavam. Veste ainda de lucto pelos seus bemfeitores, ha tres annos mortos.

Ai de mim! mas onde estavam os meus castellos, os meus pagens, e o ruido das minhas cavalgadas? Uma pobre creatura que vive da existencia do Chiado, que veste na Aline, que glorificações pode dar á sua paixão? E depois é cruel, e é forçoso dizel-o: ha sempre um momento em que uma mulher pergunta a si mesma se realmente são as grandes qualidades moraes do seu amante que a dominaram.

O talhe d'um colete e os pontos d'uma luva, A menor frioleira, um simples guarda chuva, Substituiram hoje as regras de Lavater: Passando eu por accaso enodoado e roto, Diriam: «Que chapeu! que pulha! que maroto! Aquelle homem não tem nem sombras de caracterAnda, veste a farpella. Agora, sim senhor! Muito grotesco és, meu pobre Redemptor! Vais a comprometter-me, ó alma do Diabo!

Podia a sorte por-te o berço estreito N'algum palacio e ao de regio leito, Em vez d'este areal onde cresceste: Podia abrir-te as flores com que veste As ricas e as felizes n'esse peito: Fazer-te... o que a Fortuna ha sempre feito... Terias sempre a sorte que tiveste! Tinhas de ser assim... Teus olhos fitos, Que não são d'este mundo e onde eu leio Uns mysterios tão tristes e infinitos,

Andasse ainda eu , desenganado Mesmo como estou de achar um dia A patria d'aonde ando desterrado. Pois se o homem, se anjo e nume, Planta e flôr, seu canto, luz, perfume, Crença e amor; Pois se tudo sobre a terra Que ame alguem, Rosa ou espinho, quanto encerra , se o tem; Se os carvalhos, nus, medonhos, Veste abril; Se inda a noite presta aos sonhos Graças mil;

A minha selvajaria amedronta-o, perturba-o; é um animalsinho, lindo de formas e docilidades, a submeter-se-me, a gostar dolorosamente os meus maus tratos, porque o maltrato, e a entregar-me, assustado, o corpo de raça, que veste naquellas horas uma alma de mulher e de lacaio. Ah! sei, afinal, o que é o amor... Mas não sei porque lembro-me de que não pode durar a nossa felicidade... E por ?

Palavra Do Dia

arreiaõ

Outros Procurando