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Em quanto passam Os dias infantís, as paixões tuas, Homem, qual então és, são debeis todas: Cresceste: ei-las torrente, em cujo dorso Sobrenadam a dor, e o pranto, e o longo Gemido do remorso, a qual lançar-se Vai, com rouco estridor, no antro da morte, onde é tudo horror, silencio, noite.

Ó Theodora, se tu então morresses, o teu rosto trasladado em marfim, ainda agora nos seria a imagem dos labios nunca despregados do beijo d'algum anjo, resabiado ainda da voluptuosidade dos anjos mal-avindos com o candor celestial. Mas tu cresceste, e deformaste-te, ó chrysalida!

Podia a sorte por-te o berço estreito N'algum palacio e ao de regio leito, Em vez d'este areal onde cresceste: Podia abrir-te as flores com que veste As ricas e as felizes n'esse peito: Fazer-te... o que a Fortuna ha sempre feito... Terias sempre a sorte que tiveste! Tinhas de ser assim... Teus olhos fitos, Que não são d'este mundo e onde eu leio Uns mysterios tão tristes e infinitos,

Em quanto passam Os dias infantis, as paixões tuas, Homem, qual então és, são debeis todas. Cresceste: ei-las torrente, em cujo dorso Sobrenadam a dôr e o pranto e o longo Gemido do remorso, a qual lançar-se Vai com rouco estridor no antro da morte, , onde é tudo horror, silencio, noite. Da vida tua instantes florescentes Foram dous, e não mais: as cans e rugas, Logo, rebate de teu fim te deram.

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