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Atualizado: 13 de maio de 2025
Uma brisa tépida soprava apenas. O sol ia declinando no horisonte. Nas ruas mexiam-se as multidões apressadamente. Alguns cavalheiros de chapéu na mão limpavam o suor da testa. As damas, mesmo á janella, agitavam os leques phreneticamente. Os freguezes entravam nos botequins, e pediam sorvetes. Estava proxima a hora do passeio, a hora de luar, a hora de amor.
Soltando uma gargalhada, Júlia afastou-se vagarosamente, colhendo uma ou outra flor no caminho, cantando entre dentes, voltando-se ainda para trás e rindo sempre; e Frederico, seguindo-a com a vista, notava que junto dela, respirando o mesmo ar, o envolvia a carícia dum ambiente em que a brisa tépida e odorífera como que emanava a vaporização duma volúpia tôda esperitual em que não havia nenhuma instigação inferior da animalidade, da substância, do sangue, dos nervos.
E quando o vento acalma é para saltar ao ponente ou ao sul. A rajada já não silva da montanha: uma bafagem tepida vem da banda do mar; mas o ceu está toldado e o ar humido: o dia passa melancholico e pesado sobre a bonina que a nortada açoutou: ella não pôde saudar o sol no oriente: está pendida e murcha como a ventania a deixára.
Então, abrazado, fui ouvindo todos os rumores intimos de um longo, lento, languido banho: o espremer da esponja; o fôfo esfregar da mão cheia de espuma de sabão; o suspiro lasso e consolado do corpo que se estira sob a caricia da agua tepida, tocada d'uma gotta de perfume... A testa, tumida de sangue, latejava-me: e percorria desesperadamente o tabique, procurando um buraco, uma fenda.
Amo-te nas aguas frias do Vouga que corre melancholicamente lá em baixo por entre os salgueiros entristecidos; amo-te nas arvores despidas de folhagem destas collinas; na monotonia destas varzeas e destas lezirias, e na atmosphera tépida da cosinha do bom lavrador que olha com carinho a familia reunida em volta da lareira; amo-te, finalmente, em tudo o que, inspirando tristeza e melancholia, segreda á minha alma attribulada mil poêmas de amôr, mil recordações da minha infancia!
Depois de affeito á sombra, Hoffmann pôde discriminar grandes toneis dispostos, como uma longa fila de cachaci-pansudos conegos. Era a adega do seu amigo Funck. De facto havia ali uma temperatura tepida, de fermentação. Nenhum olhar importuno através da abobada calada. Se os velhos patriarchas, principalmente nosso pae Noé, não trocariam de boa vontade a tua adega pelo seio de Abrahão!
Bateu as palmas um servo, com os cabellos apertados n'um diadema de metal, entrou trazendo um jarro cheio d'agua tepida que cheirava a rosa, onde eu purifiquei as mãos; outro offereceu bolos de mel sobre viçosas folhas de parra; outro verteu em taças de louça brilhante um vinho forte e negro d'Emaús.
A onda brincava travêssa sobre a praia longinqua. Uma brisa tépida, apenas, semelhando um leque de plumas, agitava docemente as vagas do Oceano. Como o arfar de uma mulher aos vinte annos, assim a natureza suspirava languida, nervosa, etherea. E ao longe, atravez das brumas phantasticas, scintillaram seus vestidos brancos, suas faces pallidas e seu olhar azul.
Ás vezes saíamos da cidade, iamos passar o dia a Fontainebleu, Vincennes, Bougival, para o campo. A primavera era serena e tepida. Já estavam floridos os lilazes. Levavamos um cabazinho da India com fructa, n'um leito de folhas de alface. Riamos como noivos...
As forças do camponez, as graças de saude da camponeza, envergonham os enxames de frivolos e ephemeros dos grandes focos de população, ¿E porquê? A causa não deve ser outra senão, que das barreiras a fóra, longe do alcance do immenso carcere, se vive mais conchegado com a Natureza, mais debaixo da Mão invisivel, mas tepida e suave, do Creador.
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