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Atualizado: 14 de novembro de 2025
Ninguem como ella desprendia suavissimos sons do koto, a harpa nacional; nenhumas mäos se mostravam täo habeis de pinheiro ou de lirios floridos trazidos do jardim; no chá-no-yu era incomparavel. Eu vi O-Hana uma só vez, nos parques de Kyoto, quando em peregrinaçäo primaveral se vae contemplar, á luz da lua, a celebre cerejeira de Guion, toda vestida de pequeninas petalas.
O valle de Santarem é um d'estes logares privilegiados pela natureza, sitios amenos e deleitosos em que as plantas, o ar, a situação, tudo está n'uma harmonia suavissima e perfeita: não ha alli nada grandioso nem sublime, mas ha uma como symetria de côres, de sons, de disposição em tudo quanto se ve e se sente, que não parece senão que a paz, a saude, o socêgo do espirito e o repouso do coração devem viver alli, reinar alli um reinado de amor e benevolencia.
E entre a luz do luar e os sons e as flores, Na atonia cruel das grandes dores, O melro solitario Jazia inerte, exanime, sereno, Bem como outr'ora a mãe do Nazareno Na noite do calvario!... Segundo o seu costume habitual, Logo de madrugada O padre-cura foi para o quintal, Levando a biblia e sobraçando a enxada.
A voz de outros poetas que o solte; não me assombra: a solfa inteira perante os olhos seus se desenrola. Minha harpa incerta, em solidões, por noite, não apontados sons pendente exhala, a capricho de um zephyro que adeja.
Vi-a, evocando graças divinaes N'uma orchestra de sons tão maternaes P'rá criança que a minha embriaguez Ousou depositar, lançar-lhe aos pés! E como tudo ainda fosse pouco, Em paga d'um agir mau, vil e louco, Eu vi-a, meu Deus! eu vi-a, meu Deus! Pedir que me enviasses lá dos céus O perdão! Mas que fiz eu?!... Tudo... e nada... Fiz... o que faz mulher desnaturada! Fernando
Jacinto, respirando o ar matinal, limpava as bagas lentas do suor. Recolhemos ao Jasmineiro, com o sol já alto, já quente. Muito de manso abrimos as portas, como no receio de despertar alguêm. Horror! Logo da ante-câmara percebemos sons estrangulados, roufenhos: «admirará... progressos... século!...» Só de tarde um electricista pôde emmudecer aquele fonógrafo horrendo.
O uso quotidiano de uma palavra irresponsavel, que elle debalde tentava sublinhar malignamente sem conseguir que ninguem se occupasse em a controverter, deu-lhe a facilidade de emittir intermitentemente um determinado numero de sons articulados sem connexão logica, sem forma litteraria, sem criterio philosophico, sem intuito politico, os quaes sons reunidos constituem a collecção dos discursos parlamentares de s. ex.ª.
Os frades dominicanos, a quem elrei D. João I tinha doado esse magnifico mosteiro, cantavam a missa do dia debaixo daquellas altas abobadas, onde repercutiam os sons do orgam, e os ecchos das vozes do celebrante, que entoava os kyries.
Dos montes a linguagem... oiço... escuto... medito... e em vão quero entender é como uns sons de ignota fala; qual ás penhas o mar, me inunda e me resvala, sem me abalar, nem me embeber.
Que são essas palavras retumbantes de regeneração pelas tradições, senão sons ocos, que não correspondem a nenhuma ideia? Supponhamos, porém, que todas essas recordações chegavam ao povo. Podem ellas servir-lhe de exemplo, de lição para as suas necessidades actuaes?
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