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Atualizado: 14 de julho de 2025


A par d'esta vantagem, que sem duvida o é para a poesia namorada, um terrivel desconto se apresenta logo: Os olhos fazem mais que descortinar a formosura: dizem aos d'ella o effeito que ella produziu; supplicam, exoram, convencem, triumpham; possuem uma linguagem innata e universal, instantanea e completa, electrica, divina, intraduzivel em sons humanos.

Uns, attendendo unicamente aos sons, aos agudos, contam por syllabas de um metro as que se preferem até á ultima aguda, metrica, ou seja pausa, desprezando as breves que se lhe sigam. Outros, pelo contrario, tomando por norma do verso portuguez o grave ou inteiro, contam as syllabas accentuadas, grammaticaes realmente, além da pausa.

Emfim, nunca fizeste tal asneira... Pois sabe como fica um desgraçado depois da cama se ter levantado. Os olhos parecem estar pegados e, mesmo após o serem esfregados, nunca ficam muito bem abertos. Ouvimos sons determinados, certos, exquisitos, raros, indefiniveis. Pelo estomago, sensações terriveis, quentes e causticas, effervescentes, e na barriga ruidos indecentes.

O quê?... que tens tu sido?... Uma desgraçada... Tambem eu... que culpa temos nós?! Eu?... muita!... Calemo-nos, Rosa... Olha aquelles sinos pezam-me sobre o coração... Tenho mêdo d'aquelles sons... Se meu marido tivesse sido n'esta vida um homem, como eu deveria ter encontrado um, eu pensaria que aquelle dobre era a voz d'elle que me accusava da eternidade... Ai!... tu ignoras a minha vida?

Entre os primeiros christãos, Orpheu deleitando os animaes ferozes com os sons da sua lyra, era um symbolo de Jesus Christo domando as paixões dos homens e attrahindo-os com os encantos da sua doutrina.

Agora é o graphophone, que eterniza os sons, a voz dos de longe, a voz dos que morreram. Morte, ausencia, não tem razão de existir nos diccionarios. Para o caso a que me refiro, continua o americano imbirrante a vomitar os seus discursos, os musicos a tocarem, os cantores a cantarem, o publico a rir, a chorar, a applaudir, a chalaçar.

Carlos Magno levou á boca a sua magnifica trompa de marfim, e tirou d'ella sons tão fortes e sonoros, que em menos d'alguns minutos todos os seus companheiros de caça e a sua comitiva estavam ao d'elle. Agora, disse o imperador, dirigindo-se aos salteadores, agora tambem eu devo contar o sonho que tive. Sonhei que vocês todos iam ser enforcados diante d'este casebre

Era miradoiro, e era escuta tudo junto. ¡Quantas vezes d'ali não captavamos nós, poucos annos depois, o rolar dos trovões da artilheria na acção da Ponte do Marnel, e muito mais a longe, no cerco do Porto! ¡sons lugubres que vinham resaltando de cabeço em cabeço encher de enigmas e sustos a nossa descuidosa solidão! Apezar de tudo, conservo saudades da boa da palhoça.

¿Mas quê? ¿d'esses antigos plantadores nada mais resta além de uns troncos mudos n'este universo movediço e instavel? ¿nem uma lembrança, um dito, um nome? Tudo passou sem mínimo vestigio, como os sons leves de um descante ao longe. ...........................................

Um dos exemplos mais lamentaveis da cegueira do espirito humano é a persuasão em que os escriptores de Inglaterra estão de que possuem uma lingua litteraria falada; isto é, que os sons quasi inarticulados do seu chilrear e grunhir correspondem sufficientemente aos grupos de caractéres alphabeticos, de que elles se servem para representarem os proprios pensamentos. Todavia a lingua escripta de Inglaterra nada tem que ver com a linguagem em que a nação se exprime: são dous typos diversissimos, que dão fórma sensivel ao pensamento. Abri um livro escripto em qualquer outro idioma da Europa, e fazei ler por elle um estrangeiro completamente ignorante desse idioma: o natural do respectivo paiz, aquelle que o falou desde a infancia entenderá tudo ou quasi tudo, se escutar essa leitura. Fazei a mesma experiencia com um livro inglez: o natural de Inglaterra não entenderá provavelmente uma unica palavra.

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