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A par d'esta vantagem, que sem duvida o é para a poesia namorada, um terrivel desconto se apresenta logo: Os olhos fazem mais que descortinar a formosura: dizem aos d'ella o effeito que ella produziu; supplicam, exoram, convencem, triumpham; possuem uma linguagem innata e universal, instantanea e completa, electrica, divina, intraduzivel em sons humanos.

Assim, a accusação de dictador com que pretendiam macular os ultimos dias do glorioso soldado do Paraguay e que nós provámos ser absurda, cahe miseravelmente em presença das ultimas eleições, em que Prudente de Moraes e Victorino Pereira, dois membros da classe civil, triumpham, sem a menor pressão ou hostilidade da Vice-Presidencia.

Mas tambem, e é sempre o mesmo facto que todos teem tido occasião de observar, atravez d'essa massa confusa, d'essa especie de estratificação secular, rompem aqui ou ali; resistem n'um ou n'outro lanço; triumpham e impõem-se, até, n'algumas linhas, com uma authenticidade soffrivelmente nitida, flagrante, os elementos, os membros da primeira construcção ou das mais antigas e genuinas feições architectonicas e decorativas.

Ainda não ouvi no theatro quem dissesse melhor do que elle. E decerto não tornarei a ver quem soubesse estar melhor em scena. Vi o Sargedas no Gaiato de Lisboa, no theatro de S. João, do Porto. Era dos bons, antigos. Apesar de velho, fazia o Gaiato como se estivesse ainda em idade de jogar o pião. Estes milagres, que triumpham da velhice, os consegue o talento.

Os primores litterarios, por muito notaveis que se tornem e por muita suavidade que deem á vida, são na verdade cousa inferior perante as forças intimas que regulam o coração humano e determinam a nobreza ou a degradação, conforme triumpham ou são vencidas. Tinham razão.

As ideias modernas triumpham sempre, e é por isso mesmo que a humanidade não pára, e caminha incansavelmente á procura do que julga melhor. Imagina enganar-se? Muito embora! Retrocede, mas não pára.

Se nas escolas superiores ha premios annuaes para os alumnos distinctos, se as academias os offerecem aos sabios, que cabalmente satisfazem aos seus programmas; se aos que triumpham nos certames das artes e da industria se concede a menção honrosa, o accessit, a medalha de prata ou a de ouro; se ha palmas e corôas, e ramalhetes, e brindes para o actor eximio, e até para o que na praça lucta com o touro embravecido, de melhormente se devem premiar as criancinhas, para as quaes o estudo, por mais que lh'o procuremos amenisar, hade ser sempre tarefa improba e tediosa.

Felizes os espiritos progressivos porque elles são os que triumpham do tempo, felizes os escriptores que em cada obra affirmam uma nova qualidade, porque n'elles o talento é uma ascenção laboriosa embora, mas feliz e consoladôra para a luz e para o ideal! Octave Feuillet

E n'uma e outra os exercitos, os uniformes variados, os kepis multicôres, as espadas reluzentes, os cavallos pendurados das fragas, os cavalleiros pendurados dos cavallos, as carretas suspensas na ladeira, as peças que abrem a sua bocca de fogo para vomitar o fumo e a morte, a voz dos clarins e a voz dos commandantes, pragas, juras, maldições, gemidos, blasphemias, sacrilegios, e a turba ora a estreitecer, a apertar-se, a juntar-se em pinha, ora a crescer, a alargar-se, a fazer-se onda, a trasbordar, ora a rolar como avalanche pelo monte abaixo, ora a marinhar por elle, a trepar, a agarrar-se, tão espessa, tão escura, tão confusa como se fosse uma nuvem que saísse do rio, e o sol a doiral-a agora e logo o fumo a envolvel-a, e se desencadeiam d'um e d'outro lado ameaçando chocar-se sobre a ponte, que corta o valle, e que afundará com elles, e baralham-se, enovelam-se, redemoinham, e apparecem uns, e desapparecem outros, e tombam cadaveres ao rio, e estruge no ar a grita, e corre ensanguentada a agua, e são aquelles os que vencem, os que estão em maior numero, e vão esmagar os outros, e arvorar a bandeira... mas rolam de novo, precipitam-se, confundem-se, e são estes agora os que triumpham, se embrenham por entre o inimigo, passam como corisco, e assombram-n'o, fulminam-n'o, e a victoria é sua!

Os vegetaes, sem olhos, a bebem, se inebriam, riem-lhe em flores, com murmurios lhe falam, com fragrancias a lisonjeiam; brincam-lhe com os raios, decompondo-os na folhagem buliçosa, resurtindo-os; alvoroçam-se com a aurora, pendem-se e fecham-se ao escurecer; despem galas no inverno; na primavera retoucam-se e amam; no estio pompeiam e triumpham.

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