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Dolorosa novella desmanchada, E que nos deixe pallidos e absortos, Onde nos digas, grande camarada, O gordo amor de brazileiros mortos! Os Amorosos, que se vão chorando Á porta do convento, e amortalhar-se... Com habitos de terra aconchegando Os esqueletos de ossos a chocar-se...

E n'uma e outra os exercitos, os uniformes variados, os kepis multicôres, as espadas reluzentes, os cavallos pendurados das fragas, os cavalleiros pendurados dos cavallos, as carretas suspensas na ladeira, as peças que abrem a sua bocca de fogo para vomitar o fumo e a morte, a voz dos clarins e a voz dos commandantes, pragas, juras, maldições, gemidos, blasphemias, sacrilegios, e a turba ora a estreitecer, a apertar-se, a juntar-se em pinha, ora a crescer, a alargar-se, a fazer-se onda, a trasbordar, ora a rolar como avalanche pelo monte abaixo, ora a marinhar por elle, a trepar, a agarrar-se, tão espessa, tão escura, tão confusa como se fosse uma nuvem que saísse do rio, e o sol a doiral-a agora e logo o fumo a envolvel-a, e se desencadeiam d'um e d'outro lado ameaçando chocar-se sobre a ponte, que corta o valle, e que afundará com elles, e baralham-se, enovelam-se, redemoinham, e apparecem uns, e desapparecem outros, e tombam cadaveres ao rio, e estruge no ar a grita, e corre ensanguentada a agua, e são aquelles os que vencem, os que estão em maior numero, e vão esmagar os outros, e arvorar a bandeira... mas rolam de novo, precipitam-se, confundem-se, e são estes agora os que triumpham, se embrenham por entre o inimigo, passam como corisco, e assombram-n'o, fulminam-n'o, e a victoria é sua!