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Atualizado: 14 de julho de 2025


A complexa natureza, para tantos inexpressiva e muda, tem para ele, como para todos os artistas de raça, atitudes, expressões, cores e sons, que o autor , adivinha, sente e traduz com a fascinadora eloquência dos iniciados, e o misterioso enternecimento, que nos transmite a simples leitura dos poetas. rápidos traços de análise emotiva ou de comoção reflexa que valem poemas.

Os sinos dobravam lastimosamente, e o cortejo poz-se em marcha ao som dos canticos dos frades, que ainda assim não chegavam a dominar os sons da rabeca do condemnado, que pedira, como ultima graça, o deixarem-lhe tocar na sua rabeca até ao ultimo momento.

Tambem lhe era conhecida; era a de uma canção predilecta de Beatriz, uma musica cheia de recordações para o pobre pae. O presente desapparecia n'aquelle momento; o passado resurgia com toda a luz, que desde muito se lhe apagára na carreira da vida. Chegára quasi á porta do quarto d'onde partiam os sons. Restava entrar... Mas o que o esperava alli?

Os protestantes, apartando-se da communhão romana, e fazendo voltar o culto quasi á simplicidade primitiva, conservaram nos seus templos este instrumento, cujos sons melodiosos, e ao mesmo tempo severos, se adaptam tão bem ás idéas que suscitam os cantos da Igreja.

Refeito, o patriarcha insistiu na dádiva da moeda, mas o menino negou-se a recebel-a: «Que era um pouco de leite? Qualquer pastor faria o mesmoSaudou-os, e, pondo-se á frente das ovelhas, levou a frauta aos labios. Os sons vibraram. Lento e manso o rebanho proseguiu. Foi então que Maria viu que as abelhas, tantas que occultavam os lirios, deixavam as flores voando á musica da frauta.

Nenhum d'esses disparatados sons, discorde symphonia das cidades, vai profanar a mystica poesia d'aquellas reminiscencias patriarchaes, e afugentar as evocadas memorias de Lia, de Rachel, e de Rebecca.

Oh! e ha horas, quando uma neblina de sol cahe sobre as coisas estarrecidas, todas verdes, em que eu quasi toco o mysterio. Ouço as palavras da natura, n'uma linguagem gigantea, de que não comprehendo o sentido. Os sons são syllabas perdidas, umas d'oiro, outras verdes.

Quero muito á voz solemne Dos echos da solidão; São amigos invisiveis Com quem falla o coração. Mas quem pode formar taes sons no bosque? Será perdido amante a penar magoas, Desprezos da que amou, desdens de bella, Injurias d'um rival, ou será nympha Que um ingrato engeitou, e alli chorosa Inda, louca d'amor, serve aos amores?

Na flor, na planta, no mimoso fructo, Nos rostos varios, e animaes diversos, Nos sons, nas côres, na minha alma o vejo, Almo thesouro da Clemencia eterna.

Donde nasce esta belleza? d'onde vem tudo isto?... Se um homem cahe prostrado e grita as suas palavras igneas são apenas sons, que misturados a outros gritos de dor, formam palavras d'um monologo giganteo. E credes que existam montanhas, aguias, o mar, credel-o por ventura?.... São syllabas, são vozes da Terra que entra no dialogo. E mundos, estrellas, são palavras d'Aquelle que no infinito préga.

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