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Atualizado: 16 de julho de 2025
Os lubis-homens são aquelles que teem o fado ou sina, de se despirem de noite no meio de qualquer caminho, principalmente encruzilhada, darem cinco voltas, espoujando-se no chão em logar onde se esponjasse algum animal, e em virtude d'isso transformarem-se na figura do animal pre-espoujado. Esta pobre gente não faz mal a ninguem, e só anda cumprindo a sua sina, no que teem uma cenreira mui galante, porque não passam por caminho ou rua, onde haja luxes, senão dando grandes assopros e assobios para que lh'as apaguem, de modo que seria a coisa mais facil d'este mundo apanhar em flagrante um lubis-homem, accendendo luzes por todos os lados por onde elle pudesse saír do sitio em que fosse presentido.
Os desgraçados que nasceram sob a mesma sina chamam uns pelos outros. Fui achar uma segunda geração, uma ninhada de creanças intelligentes e meigas, que se encontram, desprotegidas, á beira de um abysmo insondavel.
Rei Ramiro, rei Ramiro, Rei de muito mau pezar, Ruins fadas te fadaram, Má sina te foram dar. Do que tens não fazer conta, O que não tens cubiçar..! Zahara, a flor de teus cuidados, Ja te não dá que pensar. A rainha, que era tua, Que não soubeste guardar, Agora morto de zelos Do moiro a queres cobrar. Oh!.. que barcos são aquelles Doiro acima a navegar?
Pende em meio seio a haste branda e fina E não posso entender como é que, emfim, Essa tão rara flôr abriu assim!... Milagre... fantasia... ou talvez, sina... Ó Flôr que em mim nascêste sem abrolhos, Que tem que sejam tristes os meus olhos Se eles são tristes pelo amôr de ti?!... Desde que em mim nascêste em noite calma, Voou ao longe a aza da minh'alma E nunca, nunca mais eu me entendi...
Lobis-homens são pessoas que andam a cumprir sina, a cumprir um fadario, mudados em animaes; em lobo, em cão, em gato, em burro... Tão depressa apanham encruzilhada onde se tenha espojado animal, despem-se logo, mudam-se n'elle, e espojam-se tambem. Isto é, espojavam-se.
Como que obedecendo a uma horrivel sina de familia, a rainha Maria de las Mercedes alli estava adormecida no somno eterno, ella, a formosa; sua irmã, a infanta D. Amalia, morrera em 1870, de enfermidade analoga, e seu irmão, o infante D. Fernando, baloiçado sobre o tumulo por igual motivo, fallecera um anno depois.
Ser comido, haja o que houver; não serve para mais nada; o boi é para a lavoura, o cavallo para a guerra, as aves para o ar: o porco é para a pucilga; as aves são poeticas, o boi é laborioso, o cavallo é nobre, o porco é feio, immundo, e sem prestimo se não para o espeto e para a salga. Ser comido, ser comido; é a sina d'elle!
A sina vae de geração em geração. De Aben-Afan diz Garrett no poema de D. Branca: Por onde o traz seu fado? Oh! negra sina entrou n'essa familia...
Porem, de noute no silencio fundo, a lagrima impassivel fixa, dura, recordava-lhe os prantos que no mundo fizera derramar a sua usura. E n'um estar immovel e profundo, como um espectro d'uma sina escura, todos choravam, n'este pesadello, inconsolaveis lagrimas de gelo!
Tomou o leão para o fazer lebreo de estrado; mas elle, mal chegou a idade, mostrou-lhe os dentes todos, e foi para o monte a monteal-a. Desde nado trouxe boa sina Nuno Alvares. Mestre Thomaz, grande astrologo, que andava em casa de seu pae, leu nas estrellas, e viu que empresa em que se mettesse seria boa, e elle sahiria vencedor, se fosse para bem sua tenção.
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