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Atualizado: 7 de julho de 2025
Ver-vos-heis suspirar por o passado, Em tempo quando executar-se possa No vosso arrepender minha vingança. Quem jaz no grão sepulchro, que descreve Tão illustres signaes no forte escudo? Ninguem; que nisso, em fim se torna tudo: Mas foi quem tudo pôde e tudo teve. Foi Rei? Fez tudo quanto a Rei se deve: Poz na guerra e na paz devido estudo.
Já da larga montaria O folguedo se acabava, E dom Sueiro ao castello, Ao seu castello voltava. Arde-lhe na alma o desejo Com as imagens do goso, E róe-lhe idéa damnada O coração criminoso. Infeliz e linda Elvira, Nos dias da juventude, Perdera nos braços delle Flor de innocencia e virtude. Mas gosos faceis não duram; Breve após o tedio chega: Elvira é já enfadonha: Novo amor o alcaide cega. Cumpre de si afasta-la: O caso difficil é: Ajunctará crime a crime? Elle outro meio não vê. Emfim decidiu-se: a morte Em aurea taça lhe deu. Nobre senhor, folgar pódes, Teu crime a terra escondeu! Era noite: e dom Sueiro Para o adro ermo partia. Logar, horas ou remorsos, Nada terror lhe infundia. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E só lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Ao cabo o adro elle avista: No meio o teixo lhe avulta: Não deu meia noite ainda; A dama ainda se occulta. Mas troa o sino! Uma!... Duas!... Contou; contou: mais dez são: E uma donzella, de branco, Surge da lua ao clarão, E está debaixo do teixo. Para lá o alcaide corre. Não enganou seus desejos Essa por quem elle morre. Porém que é isto? Recúa? Para trás a face vira? Sim; que não era a donzella, Mas o phantasma de Elvira. «Maldicto! clamou o espectro Pune a traição o traidor. Negro o sepulchro te espera. De teu mal és só o auctor. Pensa, monstro, emquanto é tempo; Que não tardará teu fim. Teu nome apagou-se. Agora, Recorda-te bem de mim! Não disse mais; e esvaeceu-se. Dom Sueiro, espavorido, Fugiu: sem volver os olhos, Sem parar, sempre ha corrido. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E só lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Á porta do seu castello Já dom Sueiro chegava. Alli, vestida de branco, Do bosque a donzella estava. «Mal-hajas tu, cavalleiro: Apenas o viu lhe disse: O ter de mulheres medo
Clara é a razão disso: os dias das nações são os annos, em quanto os annos para os individuos são a vida: o sepulchro rareia de hora a hora as fileiras dos defensores das instituições decrépitas; de hora a hora engrossa o berço as alas dos que pelejam sob o estandarte da esperança. Assim o progresso social, lento e imperceptivel muitas vezes para os individuos, é rápido para as nações.
Eu que existo, e que penso, e falo, e vivo, Irei tão cedo repousar na terra?! Oh, meu Deus, oh meu Deus! um anno ao menos; Um louro só... e meu sepulchro cerra!
Ha tres dias que não durmo nem descanço, nem pousei ésta cabeça, nem pararam estes pés dia nem noite, para chegar aqui hoje, para vos dar meu recado... e morrer depois... ainda que morrêsse depois; porque jurei... faz hoje um anno... quando me libertaram, dei juramento sôbre a pedra sancta do Sepulchro de Christo... *Magdalena*. Pois ereis captivo em Jerusalem?
«Em todos os tempos a poesia tem sido a expressão dos sentimentos profundos da humanidade; chora com as suas dôres, e é ella que vae ao sepulchro das nações proferir o Surge et ambula á raça supplantada pela pressão dos despotas.
Elle deve por isso saber perfundamente a historia da épocha e do povo que vai alevantar do sepulchro, para servir d'interprete entre elle e as gerações que hão de escutar as suas revelações de poeta. Se os antigos pudessem ter adivinhado e seguido esta licenciosa theoria, os seus estudos não houveram sido apesar d'isso nem largos nem custosos. A historia era falsa como a arte.
Que diria a isto Prim, o heroe de 1868, se por acaso hoje vivesse? Que dirão a isto os senhores liberaes de Hespanha, que, por suas proprias mãos, acabam de cavar o proprio sepulchro? E que fará o sr. Canovas del Castillo, o amigo duvidoso da ex-rainha? E a Hespanha, a nobre filha da peninsula, consentirá impunemente n'este attentado contra a sua dignidade?
Daqui fomos a visitar o sepulchro de Saõ Lazaro, de que tem os Mouros a chave, e dando-lhes algum dinheiro, de boa vontade abrem a porta. Entrámos por huma escada de quinze, ou mais degraos, debaixo da terra, a este Lugar, em que estava sepultado, quando Christo Senhor nosso o resuscitou.
Do meio-dia ás 5 horas da tarde visitaram algumas casas de campo dos arredores de Roma. D. Ventura estava encantado. Ernesto sabia tudo; era, como vulgarmente se diz, um livro aberto. Não encontraram uma pedra, uma columna, um sepulchro do qual o pintor não soubesse a historia. Amparo escutava-o com prazer.
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