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Atualizado: 8 de maio de 2025
A historia é impossivel na lingua arabe; porque a mesma phrase significa branco e significa preto; exprime os dous factos mais oppostos. Os traductores de historias sarracenas tem andado a debicar com a Europa: onde dizem que tal batalha foi ganhada por A contra B, podiam ter dicto com a mesma veracidade que fora ganhada por B contra A. Isto, meu amigo, não se discute: está discutido por si.
Partiu em demanda das praias sarracenas; em desaffronta dos gravames n'outro tempo padecidos; em nome da raça romano-gothica contra o islamismo que lhe lançára a luva; da supremacia da civilisação christã contra as caducas instituições politicas, estribadas nas doutrinas falsas ou incompletas do koran.
A primeira epocha da historia portugueza offerece pois á observação do critico dois movimentos , oppostos n'um sentido, concordes em outro, que é o da affirmação positiva da independencia. Mas, se essa afirmação, terminante nas guerras leonezas, e tambem nas sarracenas, exprime de um lado a politica da hegemonia na Galliza, do outro exprime, de um modo todavia inteiramente inconsciente e espontaneo, uma tendencia contraria.
O periodo de dez annos que está entre 1137 e 1147 offerece n'estas guerras o aspecto de um movimento que oscilla, como um pendulo suspenso de um ponto que é Lisboa: invasões sarracenas para o norte, portuguesas para o sul do Tejo, instabilidade de resultado de ambas. O eixo d'este movimento era evidentemente Lisboa e o systema das suas linhas de defeza Cintra-Almada-Palmella-Santarem.
Assim, a tomada de Evora em 1166 dá á linha do Sado, pouco antes conquistada, um ponto de apoio a leste contra as fortalezas sarracenas de Jerumenha, Elvas e Badajoz. Por ahi a raia portugueza iria até Marvão, acaso até Arronches. Tal é a linha das primeiras fronteiras do moderno Portugal.
Com o velho Rico-Homem descêra D. Garcia Viegas, e os outros parentes do Solar o decrepito Ramiro Ramires, um veterano da tomada de Santarem, torcido pelos rheumatismos como a raiz de um roble, e arrimando os passos tremulos, não a um bastão, mas a um chusso; o formoso Leonel, o mais moço dos Samoras de Cendufe, o que matára os dois ursos nos brejos de Cachamúz e que tão bem trovava; Mendo de Briteiros, o das barbas vermelhas, grande queimador de bruxas, lêdo arranjador de folgares e danças; e o agigantado Senhor dos Paços de Avellim, todo coberto, como um peixe fabuloso, de escamas que reluziam. Como o sol se acercava da margella do Poço grande, marcando a hora da arrancada sobre Monte-mór já, dos fundos alpendres que escondiam os campos do tavolado, os cavallariços puxavam os ginetes de guerra, com as suas altas sellas pregueadas de prata, as ancas e os peitos resguardados por coberturas de couro franjado que rojavam nas lagens. Por todo o Castello se espalhára que o Bastardo, depois da lide fatal aos Ramires, correra de Canta-Pedra, ameaçava a Honra: e debruçados dos passadiços que ligavam a muralha aos contrafortes da Alcaçova, ou mettidos por entre os engenhos d'arremesso que atulhavam as corredoiras, os moços da ucharia, os servos das hortas, os villões acolhidos para dentro das barbacans, espreitavam o Senhor de Santa Ireneia e aquelles Cavalleiros fortes, com anciedade, tremendo do assalto dos de Bayão e d'essas horrendas bolas de ferro, cheias de fogo, que agora as mesnadas Christãs arrojavam tão destramente como as hordas Sarracenas. No emtanto com a sua gorra esmagada contra o peito, Ordonho, arfando, apresentava a Tructesindo o recado do Bastardo:
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