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Atualizado: 18 de junho de 2025
Quando o ouro da trança aos ventos dando E a neve do seu collo e seu vestido Pomba que do seu par se ia perdido, Já de longe lhe ouvia o peito arfando; Tinha o céo da minha alma as sete cores, etc. Que é d'esses cabellos d'ouro Do mais subido quilate, D'esses labios escarlate, Meu thesouro! Que é d'esse halito, que ainda O coração me perfuma! Que é de teu collo de espuma, Pomba linda!
Supplicava-lhe a piedosa mulher que lhe deixasse a filha mais nove dias, e, ao cabo d'elles, promettia dar-lh'a alliviada. Alliviada! exclamou o pae, arfando as azas do nariz minha filha alliviada!... Pois então...? quer que lhe diga uma cousa ao ouvido?... venha cá...
Ás vezes, ia ella levar-lhe de comer com o riso nos labios, uma palavra carinhosa para lhe inspirar conforto; e estendendo o braço para agarrar no talher, lentamente, como tendo alguma coisa grave a indagar, elle ficava a miral-a com o ardor dos seus olhos encovados; depois ia baixando a cabeça n'uma confusão, vagarosa, funebremente sim! sim! e viam-se-lhe as narinas arfando nos haustos d'uma raiva subterranea.
Como eu desejo a que ali vai na rua, Tão agil, tão agreste, tão de amor... Como eu quisera emmaranha-la nua, Bebê-la em espasmos d'harmonia e côr!... Desejo errado... Se a tivera um dia, Toda sem véus, a carne estilisada Sob o meu corpo arfando transbordada, Nem mesmo assim ó ansia! eu a teria...
«Vasco soltou um terrivel grito, levou as mãos á face, e foi cahir nos braços de sua mãi... «Matai-me, meu Deus!» exclamou elle. «Agora proseguiu Leocadia arfando convulsivamente peço-lhe eu que vá, meu amigo, não posso continuar... Estou doente... Adeus... Se eu não podér fallar-lhe, ha-de lêr o resto da minha historia.» Leocadia entrou encostada ao meu braço em sua casa.
E, bronzea a voz sucumbe: os ceus ficam arfando, Reboando, echoando... Mas a candura, a graça do sorriso, De quem vive a morrer, E tem no olhar de magoa o Paraiso, E Deus no coração sem o saber, Desfólham-se num halito de outomno Pelos ceus, pelas almas de abandono...
Emquanto o velho mundo arfando de cansaço Prostrado cae na luta; em fumo negro e denso Levanta-se a espiral d'esse moderno incenso Que offusca os deuses vãos, anuviando o espaço! Vós sois as creações fulgentes, fabulosas, Que, vibrantes, crueis, de lavas sequiosas, Mordeis o pedestal da velha Magestade!
Ao meio, no embate mais nobre da peleja, por cima dos corceis que se empinam, arfando ao peso das coberturas de malha, as lisas pranchas dos montantes lampejam, retinem, embebidas nas chapas dos broqueis: e já, dos altos arções de couro vermelho, desaba algum hirto e chapeado senhor, com um baque de ferragens sobre a terra molle.
Voltou á choça, e a macilenta fome, Sem gemer, supportou sobre o seu leito, Que é quasi a terra; E, confiado em Deus, entre as angustias Do mal, menos crueis que as do remorso, Os olhos cerra. Restruge o mar cavado; o vento zune Pelos mastros da náu; colhido o panno Das vergas pende; Brinco das vagas, o baixel arfando Fluctua incerto, e dos bulcões guiado Os mares fende.
Docemente, com um tremulo murmurio, fluiam pelos canaes de rega as aguas levadias, e as vozes soturnas dos bois soltos, errando, de vagar, no campo restolhado, soavam como gemidos. Os peregrinos seguiam uma vereda suave, entre debruns de anemonas. Maria parava de instante a instante, arfando.
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