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Todos o rodeavam, e muitos, estranhando a sua magreza, perguntavam se tinha passado mal ou soffrido qualquer doença. Não, tenho passado excellentemente, magnifico, mesmo muito vigoroso, respondia Claudio. Na verdade, estava magro, os olhos encovados, as faces enrugadas. Illudia-se tomando por vigor a excitação em que o trabalho physico e a intensidade das impressões moraes o traziam.

Daniel era um homem alto, magro e pallido, nariz arqueado, cabello grisalho, olhos verdes, pequenos o encovados; um d'esses typos vulgares, mas em quem, olhados com attenção, se encontra bondade e doçura no semblante. Ernesto estava pintando. Eram dez horas da manhã quando viu entrar no atelier o judeu.

Na magreza do seu rosto, d'uma pallidez cadaverica, os seus grandes olhos negros, muito encovados, guardavam tudo o que lhe restava de vida, um sopro apenas de vida, que era um bafejo da morte. Parecia-me ás vezes, quando se fechavam, que não tornariam a abrir-se, e punha-me então a espreitar, na translucidez das suas palpebras, o momento preciso em que se apagassem. Custa tanto morrer, sabes?...

êles com o inverno Não perdem o vigôr... Bem mostram que no mundo é sempiterno O sofrimento, a Dôr! A infancia, a mocidade... esperanças mortas... Como isso vái! Assim expiram ilusões absortas No hálito dum ái!... Pobre tísico! Os olhos encovados, Dorídos de sofrer, Fitam as coisas, brandos, resignados, Dispostos a morrer...

Mas n'este momento uma voz disse á porta da sala: Ora viva a sociedade! Isto hoje está de truz! Era um rapaz extremamente alto, amarello, com as faces cavadas, uma grenha riçada, um bigode á D. Quixote; quando ria tinha uma sombra na boca, porque lhe faltavam quasi todos os dentes de diante; e nos seus olhos encovados, de grandes olheiras, errava um sentimentalismo piegas.

O seu turbante branco, entremeado de fios de perolas, descobria uma tira de pergaminho collada sobre a testa e cheia de textos sagrados: sob aquella alvura, os seus olhos encovados tinham um fulgor frio e duro.

Ao cabo de dois annos, Maria resuscitou; não para a vida, mas para a morte. O rosado do rosto transformára-se-lhe subitamente numa pallidez transparente, sepulchral, doentia. Os olhos, encovados, haviam perdido o seu primitivo brilho. Nada existia que não fosse triste e profundamente doloroso. A mulher virtuosa cahira victima indefesa, ás mãos de um maltrapilho infame.

Era um homem de quarenta annos, magro, quasi cadaverico, de melenas tão compridas e tão esquecidas de pente que se lhe emmaranhavam nas barbas, de olhos negros, encovados, de olhar obliquo e desconfiado, a luzirem com fome por cima das olheiras papudas. Era no inverno e elle com a mão ossuda, engrifada apertava contra o peito a sobrecasaca rota, sem botões.

Ambos elles sem côr, doentes, encovados, Dormiam pelo chão, nos asperos sobrados, Magros, cheios de febre, em farrapos, sombrios, Sordidos, semi-nús e lividos dos frios, E a manta esburacada e cheia de rasgões; De vez emquando, ao longe, ouviam-se os trovões, Caia fina a neve, a chuva terminára, E como um grande alvor o meigo azul limpára!

O astro que parecia alumiar com sua luz, aquecer com seu calor aquelle turbilhão de planetas; o centro moral, á roda do qual giravam todos aquelles espiritos, era um homem que dava mostras de ter bem quarenta annos, alto, magro, trigueiro, olhos encovados e scintilantes, cabello negro e revolto, barba grisalha e espessa.

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