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Mas se o Adelino Luiz Fernandes affirmava tudo isto, dizia egualmente que nunca percebera nos accusados a intenção de eliminarem o primo, nunca relacionara a sua morte com a ameaça que elle enviara de Badajoz e que o Nunes Pedro, por mais do que uma vez, lhe significara o desejo ardente de sahir de Lisboa com destino á Africa Portugueza.

A divisão Caraffa, composta de seis batalhões de infanteria, de um regimento de cavallaria, e de algumas baterias de artilheria, ardia em desejos de imitar seus irmãos de armas, provocada pelos emissarios expedidos a toda a pressa de Sevilha e Badajoz. Junot antecipou-se.

As nossas tropas, commandadas pelo duque de Lafões, não chegaram a travar a lucta desigual, porque, a esse tempo, Luiz Pinto de Sousa, mais tarde visconde de Balsemão, negociara ignominiosa paz em Badajoz, com cedencia de Olivença á Hespanha, exclusão de inglezes dos nossos portos, e indemnisação de alguns milhões á França.

Uma vez realisada, espalhou-se: 1.º que o Nunes Pedro estava implicado no desapparecimento de cartuchame armazenado na Alfandega de Lisboa; 2.º que esse desapparecimento fôra provocado por uma indicação de varios republicanos, que assim se preparavam e armavam para um proximo movimento revolucionario; 3.º que, apenas descoberta a falta de cartuchame, esses republicanos, tinham compellido o Nunes Pedro a fugir para Badajoz, e que elle dias depois de se ter acoitado n'essa cidade hespanhola escrevera duas cartas uma a Domingos Guimarães e outra ao armeiro Heitor Ferreira, pedindo-lhes dinheiro e ameaçando-os de denunciar á policia portugueza a falta do cartuchame; 4.º que, em face d'essa ameaça, o Domingos Guimarães partira para Badajoz a socegar o Nunes Pedro, que o trouxera a Lisboa disposto a fazel-o embarcar para a Africa, mas que depois de se encontrarem os dois na capital, o Nunes Pedro renovara a ameaça, decidindo então os carbonarios supprimil-o.

Foi que, no anno seguinte, quer dizer em 1659, os hespanhoes, picados com o nosso atrevimento, saíram da sua pachorra, juntaram um exercito formidavel commandado pelo proprio ministro do rei, D. Luiz de Haro, vieram sobre Portugal e cercaram Elvas. A cousa esteve phosphorica, porque os nossos melhores soldados tinham ficado estendidos diante de Badajoz, e andava isto por muito desarranjado.

Vendo que os hespanhoes andavam a fazer fosquinhas, disse comsigo: Não nos hão de conquistar, e havemos de ser nós que os conquistaremos a elles. Junta um exercito magnifico, e vae cercar Badajoz. Ainda ali ganhámos uma batalha, que foi a do Forte de S. Miguel, mas a final tivemos de levantar o cerco, depois de havermos perdido inutilmente a flor dos nossos soldados. Ora o que succedeu?

O rei de Hespanha que perdera no terremoto o seu embaixador, não desprezou meio algum para fazer acceitar o seu auxilio ao governo portuguez, e para isso ordenou á alfandega de Badajoz, que deixasse passar livre de direitos todos os generos exportados para Portugal.

Com effeito, o juizo que de Badajoz para se faz de Portugal, não nos é favoravel, nós sabemol-o bem e não nos inquietamos! Não fallo aqui de Portugal como Estado politico. Sob esse aspecto gosamos uma razoavel veneração.

Com aquelle peso bailavam levemente, ao som de um tambor, enfunando-se com o vento os vestidos das raparigas, que faziam esvoaçar um lenço por varios modos, ora com a mão direita ora com a esquerda; ora segurando-o debaixo do braço ora nas costas: momos estes que depois repetiram com facas por diversas maneiras.» «Elvas está assentada em sitio mui similhante ao de Badajoz.

Os contratempos dos ultimos annos do reinado do fundador da monarchia, incluindo o desbarato de Badajoz, a fractura da perna, o aleijão com que ficou até a morte, tudo foi obra de S. Rosendo, e havia mesmo quem affirmasse ter visto o sancto revestido do corpo humano e muito atarefado, na occasião em que o rei de Portugal caíu prisioneiro do genro.

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