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Atualizado: 6 de julho de 2025


E essa semana inteira, depois outra, as gastou assim por Villa-Clara, amimando eleitores a ponto de comprar horrendas camisas de chita na loja do Ramos, de encommendar um sacco de café na mercearia do Tello, de offerecer o braço no largo do Chafariz á nojenta mulher do bebedissimo Marques Rosendo, e de frequentar, de chapeu para a nuca, o bilhar da rua das Pretas.

Imagine-se a pressa do Rosendo em chegar ao Campo Grande, porque, com um bando de rouxinoes dentro do coração, estava em risco de morrer de hypertrophia, se não chegasse de pressa, mesmo muito de pressa. Mas finalmente chegaram.

Elle tinha um desgosto: que ella, em vez de uma rosa no vestido, não trouxesse nos cabellos dois ramos de pervinca... oui, de pervenche. De repente, Ambrosia, ouvindo dar oito horas, voltou-se rapidamente para elle, e dos seus labios saiu esta phrase, terrivel como um grito de Tantalo: Ó Rosendo, vamos nós almoçar ao José dos Caracoes?... T'en souriens tu... Rosendo? A felicidade e a camisa

Se acreditarmos o pio agiographo, o seu implacavel heroe nunca perdoou a Affonso I, apparecendo por tres vezes a diversas pessoas para protestar vingança contra o principe, que nas suas correrias na Galliza não respeitara as terras do mosteiro de Cellanova. Nesta lucta atroz entre o grande da terra e o grande do ceu, S. Rosendo não poupava maravilhas.

Tinham ido por ahi fóra no omnibus do Salazar, n'uma felicidade cortada de phrases ternas e de solavancos, um paraiso ambulante, tirado por tres pilecas rebeldes ao amor e ao chicote. Rosendo e Ambrosia tinham pressa de chegar ao Campo Grande, tinham um grande desejo de verdura, quasi tanto como as pilecas.

Esperava-os um banco verde, um banco de idyllio, que nem que fosse mandado pôr ali de encommenda pela camara municipal, para uso dos namorados ao domingo... oui, le dimanche. Por de traz, um bosquesinho de roseiras, discreto como um cego, silencioso como um mudo. Rosendo sabia os versos de Pailleron por os ter lido na Revista dos dois mundos, e por os haver achado deliciosos.

Sem sairmos do reino, nem do seculo XII, e até limitando-nos á vida do personagem a quem se attribue o singular favor de Ourique, temos á mão um exercito de milagres, postoque em sentido inverso ao da apparição. Alludo aos desgostos de S. Rosendo com o nosso primeiro rei.

Tratou de pôl-os em acção, ou antes, de pôr a sua mão de enamorado Rosendo sobre a mão branca de Ambrosia. J'ai pris dans ma main ta main blanche... Não faltava nada para que o scenario fosse em tudo semelhante ao da Revista dos dois mundos: a erva vecejante, a folha verde, a agua corrente, o domingo e a felicidade.

Passaros folgasãos pipillavam no arvoredo, n'uma grande bambocha de virtuoses, e á distancia, amortecido pelo intervallo dos canteiros, o ruido de um trem que passava para o Lumiar, ouvia-se. Rosendo, achando-se divino, divinisava Ambrosia, para se confundirem ambos n'uma grande consubstanciação amorosa.

Ella ia fresca de mocidade e elegancia singela: um vestido de percale claro, umas rendas, uma rosa natural, um chapeu com blonde verde, luvas de peau de Suéde... Tentadora! Nunca uma Ambrosia parecera tão fascinante, nunca um Rosendo sentira no coração um bando de rouxinoes tão palreiros e tão musicos como naquella hora deliciosa.

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