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Atualizado: 16 de junho de 2025
E Juvenal e Horacio? o meu Horacio, o meu velho e fiel amigo Horacio!.. Deve ser um prazer regio ir lendo pela sacra-via fóra aquella deliciosa satyra, creio que a nona do L. I., Ibam forte sacra via, sicut meus est mos, Nescio quid meditans nugarum... Deve ser maior prazer ainda, muito maior do que beijar o pé ao papa. Parece-me a mim; mas como eu nunca fui a Roma... E não é preciso.
Tinha talento, fazia chronicas de reis, escrevia em variados assumptos; mas era mordacissimo, deslinguado, e desluzia as gerações dos seus inimigos com a injustiça propria da sua malquerença. D. Antonio de Athayde, conde da Castanheira, e valido de D. João III, foi um dos fidalgos mais aggravados. Uma satyra appareceu na côrte por aquelle tempo, precisamente no anno 1554.
Os seus discursos não foram fixados pela stenographia. Não são conhecidos no paiz. Mas aquelles que lh'os ouviram, jámais poderão esquecel-os. De copo em punho, a graça, a verbosidade, a satyra e a anecdota emergiam da onda rubra do Bairrada como Venus do seio da vaga azul do oceano. Uma belleza! um primor! A Universidade quiz doutoral-o.
Abriu el-rei o papel; e, vendo que era uma satyra contra o conde da Castanheira, D. Antonio de Athayde, ordenou logo fossem em busca do frade; e, por maiores diligencias que se fizeram, não foi possivel encontral-o.
O professor Buchner, da faculdade de lettras de Caen, escolheu ha pouco tempo para assumpto d'uma conferencia interessantissima a nova direcção que a litteratura britanica tem dado ao romance depois de Dickens e Thackeray, «os heroes da satyra e do bom humor», como elle mesmo lhes chama.
Presumo, todavia, que Vieira Godinho não logrou colligir todas as poesias do seu amigo. A Satyra, que o leitor acabou de lêr, pertence a outro codice. Tambem possuo da letra de José Anastacio a versão muito emendada do 1.º e 3.º acto do Mafoma de Voltaire. Diz lá uma nota de Pereira e Sousa que aquelles mesmos papeis estiveram no cartorio da mesa do santo officio.
Mas vasto, cheio Theatro, Que elle encalma em tempo frio, Falla melhor, que dez Odes, He mais util elogio; E nelle estas velhas mãos Co'as forças que nascem d'alma, Darão, em lugar de Versos Muito pinto , e muito palma. A huma Senhora, que em bons Versos pedio ao A. a Sátyra do Velho. Senhora, o Quadro pedido Não estava retocado, Mas brevemente o remetto, Deixai isto ao meu cuidado;
«Mas não a farão nunca!» Já lá vão 33 annos sobre o dito e, se se não apressam, é natural que Ramalho tenha de subir á cathegoria de propheta maior. Chegados a 1883, a Carta ao Principe é mais ainda um supremo adeus á satyra virulenta do que a obra magnifica d'um espirito cheio de seiva e alacridade, que joga explendidamente com as palavras e com os conceitos para seu goso proprio.
Estas manifestações, dadas por um povo ao representante do outro povo, reflectem-se em um e outro; mas se esse representante é indifferente a essas manifestações de respeito, e os que as promovem se escandalisam do indifferentismo, louvae estes, porque tal desgoto representa ainda concideração ao povo representado pelo indifferente. Na Italia usaram da satyra para fulminar a indifferença.
Essa carta era o que devia ser uma carta de Carlota Angela: a alma inteira, no que a alma n'uma virgem tem de communicativo ao coração estranho, se estranho póde dizer-se o coração amigo que se sente e escuta dentro do nosso. Francisco Salter era formado d'este barro humano, contra o qual se tem vociferado e estampado muita satyra.
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