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Atualizado: 5 de julho de 2025


Sou eu que vou para Alexandria. N'esse caso sou eu o infame, prima. Houve um silencio. Os olhos da condessa estavam humidos. Correu para mim, tomou-me uma das mãos, murmurou entre soluços: Que quer? Ninguem tem culpa. Amo este homem, fujo com elle. Rytmel tomara-me a outra mão. Agora, dizia, é impossivel voltar.

Escute, disse-me uma voz subtil como um sopro. Era Carmen. Se é um homem de honra, cautella amanhã com o passeio a Gozzo. E desappareceu. No outro dia ás seis da manhã fui a casa de Rytmel. A condessa havia estado durante a noite sob o dominio d'uma extrema agitação nervosa, mas não queria renunciar ao passeio de Gozzo. Encontrei Lord Grenley com Rytmel, tomando chá.

Mas, de repente, Rytmel tomando um machado correu ao bordo d'onde pendia o escaler, cortou as correias de suspensão; o barco cahiu na agua com um ruido surdo, ficou jogando sobre as ondas meio voltado, sobrenadando como um corpo morto. Eu bati o , desesperado. Ah que infamia! capitão Rytmel! Que infamia!

No emtanto Captain Rytmel, sentado junto de Carmen, fallava da India, de velhos amigos de Calcuttá, de recordações de viagens. A condessa não comia, parecia nervosa. Vou para cima, disse ella de repente, mandem-me chá. Quando a viu subir, Rytmel ergueu-se, perguntando ao conde: Está incommodada a condessa? Levemente. Precisa de ar. Vá-lhe fazer um pouco de companhia, falle-lhe da India.

Captain Rytmel approximou-se de mim.

Jacques era um criado antigo de Rytmel. Luis, leva-me ao quarto de mr. Rytmel. Ao abrir a porta do quarto estremeci. Sentia-me humilhada. Fui rapidamente a uma secretária, revolvi as gavetas, as pequenas papeleiras. Nenhumas cartas, apenas cartas indifferentes. Irritada, abri as commodas, espalhei as roupas, procurei nos bahus, nas malas, nos bolsos, ergui o travesseiro. Tremia, arquejava.

A condessa, sentada n'uma cadeira indiana, olhava para as pequenas povoações hispanholas que assentam na bahia. O official inglez, Captain Rytmel, conversava a distancia com o conde, que adorava a sua figura captivante e altiva, as suas aventuras da India, e a excentrica fórma do seu chapeu, que elle trazia com uma graça distincta e audaz. O capitão tinha na mão um album e um lapis.

Eu decidira ter com Rytmel uma explicação clara, definitiva, sem equivocos... Uma palavra que elle dissesse, sêcca ou indifferente, um gesto impaciente, e eu considerar-me-hia como abandonada, exilada da vida; retirava-me para um chalet da Suissa, ou para Jerusalem, ou para a melancolia d'um claustro no sul da França. Tinha determinado assim a solução do meu destino.

Corri rapidamente, sem ser percebido, á tenda fumoir, entrei, sentei-me n'um banco, conversando alto, ao acaso. A tenda estava apenas allumiada por uma lanterna. A condessa ao ver-me apparecer assim tão bruscamente, fizera-se pallida de colera. Mas n'este momento chegavam alguns officiaes, gritando: Rytmel! Rytmel! Eu adiantei-me, dizendo: Que é? Estamos aqui; não queremos dançar mais...

Desembarcámos: fomos para Clarence Hotel, na Strada-Reale, defronte da celebre igreja de S. João. Rytmel hospedou-se em casa dos officiaes inglezes. D. Nicazio e Carmen vieram para Clarence-Hotel, tambem.

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