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Levantaram-se Bombaim e Calcuttá em dois emporios commerciaes, que denominam os mares de Oman e de Bengala grandiosos monumentos se erigiram, cortaram-se largas estradas, desenvolveram-se milhares de kilometros de viação accelerada, que como uma forte rede de aço aperta nas suas malhas 180 milhões de habitantes.

No emtanto Captain Rytmel, sentado junto de Carmen, fallava da India, de velhos amigos de Calcuttá, de recordações de viagens. A condessa não comia, parecia nervosa. Vou para cima, disse ella de repente, mandem-me chá. Quando a viu subir, Rytmel ergueu-se, perguntando ao conde: Está incommodada a condessa? Levemente. Precisa de ar. Vá-lhe fazer um pouco de companhia, falle-lhe da India.

Eu estimava aquella familia. Combinámos uma caçada com alguns officiaes meus amigos, então em Calcuttá. A duas leguas da cidade sabiam os exploradores que fora visto um tigre. Tinha mesmo saltado, havia duas noites, uma palliçada de bambus, na propriedade d'um doutor inglez, antigo colono, e tinha devorado a filha de um malaio. Dizia-se que era um tigre enorme, e formosamente listrado.

Em Cadix, meu caro, disse D. Nicazio. Viemos hontem. Vamos a Malta. Volta para a India? Ah! Captain Rytmel, que saudade de Calcuttá! Lembra-se hein? Captain Rytmel disse sorrindo friamente Carmen esquece depressa, e bem! No emtanto nós olhámos curiosamente para Carmen Puebla. O conde achava-a sublime. Eu admirado tambem, disse á condessa: Que formosa creatura! Sim!

Tinha-lhe algumas vezes dado flores, e uma noite que n'um terrasso em Calcuttá, olhavamos as poderosas constellações da India, o ceu pulverisado de luz, ella tinha um momento esquecido as suas mãos entre as minhas. A sua belleza perturbava-me como um vinho muito forte.

D. Nicazio Puebla, que o Purser me apresentara , viera fumar para o de mim. Esteve na India, Caballero? perguntei-lhe eu. Dois annos, em Calcuttá. Foi que conheci o capitão Rytmel. Conviviamos muito. Jantavamos sempre juntos. Fui á caça do tigre com elle. Cacei o tigre. Deve ir a Calcuttá! Que palacios! Que fabricas! O capitão é um valente official.

E alli, n'aquella floresta, sob um céo affogueado, entre os aromas das magnolias, Carmen apparecia-me com uma belleza prestigiosa, cheia de tentações, a que se não foge. Ah Carmen, disse eu, quem sabe os que voltarão a Calcuttá! Está rindo, capitão... Na caçada do tigre póde-se pensar n'isto: o tigre é astuto; tem o instincto do inimigo mais bravo e do que é mais lamentado.

Partimos de madrugada, a cavallo. Um elephante, com um palanquim, levava Carmen. Um boi conduzia agua em bilhas encanastradas de vime. Iam alguns officiaes de artilheria, cipaios, tres malaios e um velho caçador experimentado, antigo brahmane, degenerado e devasso, que vivia em Calcuttá das esmolas dos nababos e dos officiaes inglezes.

D. Pedro persistia em entreter a doce illusão de que lhe seria facil governar um dia Portugal do Brazil, ser Imperador e Rei como o são hoje os soberanos da Austria-Hungria, mas como si estes fossem Imperadores da Hungria e Reis da Austria; ou como o é o Rei Eduardo VII, sem que porem se lembre de transferir para Calcuttá a capital dos seus dominios.

Não o torno a vêr, não lhe torno a fallar! Acabou-se para sempre!... Jesus, o que eu sinto na cabeça!... Em Calcuttá adorou-me, aquelle homem. Ajoelhava aos meus pés, eu queria morrer por elle. Diga-me,escute: enterraram-n'o? Está muito ferido? Eu não o feri no rosto? não, isso não! depressa. buscar a policia!... Mas porque me não prendem? Ah meu pobre Rytmel! eu morro, eu morro, eu morro!

Palavra Do Dia

lodam

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