Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 10 de julho de 2025
Já no berço a encontrei a bafejar-me com o seu tépido alento aquelas lágrimas, cláras, abundantes e divínas com que Deus me banhou a meninice. Ouvi o seu lamento dominando o rouco clamor das multidões que entre o terror nos fere a consciencia. Entorpeceu-me os braços na batalha a que fui disputar os bens da terra. Quebrou-me a crueldade em seu desvairo. Carinhosa, protege-me a velhice.
Depois, fitou a filha com olhar desvairado, e, sem pronunciar uma palavra, quasi que a arrastou para mais perto da luz, que entrava no corredor pela porta aberta do quintal; ahi, arrancou com impeto febril o lenço da cabeça de Ermelinda; um novo grito, mas d'esta vez rouco, abafado pela dor, cortado pelos soluços, saíu-lhe do seio, e elle, o desgraçado pae, desatou a chorar como uma creança.
Nada de milagres! accudiu o capitão-mór de ordenanças, Manuel Carranca, o qual, rouco de gritar, aproveitava o incidente para locupletar com duas valentes inspirações o pulmão estafado. Nada de milagres! Vá a Leiria, e lá lhe dirão de que serviu o bello cantoxão do bispo e dos clerigos!... Safa!
Carlos segurou-lhe o braço, que sacudiu com violencia. Manoel Quentino! Manoel Quentino bradava elle. Respondeu-lhe um som rouco e inarticulado. Carlos chamou-o mais alto outra vez. Áquella voz conhecida, Manoel Quentino abriu lentamente os olhos e fixou em Carlos a vista esgazeada. Que é isto, Manoel Quentino? Que faz aqui? Que tem? Diga: que lhe succedeu?
Grito ao Vento que passa a galopar na treva: «Escuta a minha dor!» rouco, de braços hirtos, A ver se elle ouve e ao longe esta Saudade leva! «Meus queixumes, oh Vento, hão de em ancias ouvir-t'os Esses campos que amei, vinhas, rios suaves, Pomares, laranjais, bosques de louro e myrtos,
Em quanto passam Os dias infantís, as paixões tuas, Homem, qual então és, são debeis todas: Cresceste: ei-las torrente, em cujo dorso Sobrenadam a dor, e o pranto, e o longo Gemido do remorso, a qual lançar-se Vai, com rouco estridor, no antro da morte, Lá onde é tudo horror, silencio, noite.
Não se podia ahi fallar, porque se sumia a voz humana ao estrondo rouco, monotono e sombriamente horrivel da cascata portentosa.
Inda, Cysne do Téjo, inda teu Canto, Bem que rouco, s'escuta; e em desconsolo Já das Musas te chora o Côro santo. Quando não ergas o mellífluo collo, Quem restará chorar-te? Hum Deos em pranto Se ha de então vêr, chorando o mesmo Apollo. Por Thomaz Antonio dos Santos, e Silva. Em resposta ao antecedente: Elmano a Tomino.
Para que durma e se desfaça No lodo amargo da Desgraça, Por quem bateu continuamente, Como um tambor que entre a metralha Estoira ao fim d'uma batalha, Rouco, furioso, ancioso, ardente! Nota Em seguida á morte de D. João comecei a escrever um novo poema A Morte do Padre Eterno, cujo plano completo, até aos minimos detalhes, estava de ha muito elaborado no meu espirito.
Quando, em logar seguro, o tiraram d'um carro, onde lhe eram companheiros outros valentes portuguezes, a muda alemã, como geralmente chamavam a Rosina Regnau, esteve a ponto de trair o segredo do seu disfarce, vibrando um doloroso grito, o qual se apagou n'um rouco murmurio, que é, em lances afflictivos, o supremo esforço dos que não teem voz.
Palavra Do Dia
Outros Procurando