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Atraz o tropego Ordonho gemia, abraçado á espada de Tructesindo, que apanhára no chão do Terreiro e que beijava como para a consolar. Á borda do fosso uma aveleira espalhava a sombra leve n'um bronco taboão pregado sobre toros d'onde, aos domingos, com o adanel dos besteiros, Lourenço dirigia os jogos de bésta e frecha, distribuindo fartamente as recompensas de bolos de mel e de vinho em picheis.

Em 1579 D. João Mascarenhas, coberto de cãs e farto de recompensas, calca aos pés a corôa de loiros que obtivera em Diu, e como o mais vil usurario estende da Borba do sepulchro a mão descarnada para receber de Castella o preço, por que vendera a patria; e expira, se não cheio de remorsos, ao menos rico de oiro e ignominia.

A principio convinha affagar todas as tentativas: hoje é preciso afastar as não vocações dramaticas que a facilidade das recompensas tem tornado em demasia ousadas, e é preciso constranger aquelles que podem e sabem produzir fructos de verdadeiro ingenho a darem ao theatro obras que os honrem e honrem a patria.

Diz-se, na verdade, que um grande numero de fidalgos e pessoas principaes se venderam a Philippe II no reinado do cardeal D. Henrique: cita-se o nome de D. João Mascarenhas, o heroe de Diu, com uma certa indignação pelo contraste da sua vida passada; o de D. Christovão de Moura, como o de um franco renegado da patria; o do bispo Pinheiro como o de um insigne hypocrita; emfim, os nomes de muitos outros, e especialmente os dos quarenta mercadores politicos que receberam dos castelhanos os celebres cartazes ou cedulas para as recompensas futuras.

Esse direito, que se diz protector do talento e das fadigas do espirito, como é que protege os neophytos das letras, aquelles que mais carecem de protecção? Suppre elle alguma das instituições que realmente fazem progredir a cultura do espirito humano? Uma lei de recompensas nacionaes seria a verdadeira lei protectora dos tabalhos da intelligencia.

D'antes, havia a immortalidade da alma e as recompensas eternas como esteio a infelizes sub-lunares. Hoje em dia, aquelles dogmas, especie de caput mortuum, não amparam muita gente; mas ha coisa melhor: é a eschola primaria que levanta o discipulo ao nivel da felicidade do professor a tres tostões por dia com dez mezes de atraso.

«Bem poderia referir outras muitas precauções que este principe (D. João IV) tomava para não ser enganado pelos seus ministros; e comtudo, conhecendo elle a innocencia de Francisco de Lucena, seu secretario de estado, o deixou condemnar á morte, porque os fidalgos o fizeram passar por traidor, não podendo soffrer que elle lhe aconselhasse que lhes não devia alguma obrigação em lhe porem a côroa na cabeça, pois lhe era devida, afim de que se não julgassem credores de grandes recompensas. Os descendentes d'este ministro justificaram depois de muitos annos a sua innocencia, e sua magestade lhes veiu a restituir as honras e os bens, em que eu tive alguma parte estando em MadridCarta de D. Luiz da Cunha ao Principe D. José.Esta carta muito notavel e pouco lida, publicou-a Antonio Lourenço Caminha em 1821, sob o titulo: Obras ineditas do grande exemplar da sciencia do estado D. Luiz da Cunha, etc.Observa avisadamente o erudito sr. Innocencio Francisco da Silva que escaparam na edição numerosissimos erros que ás vezes transtornam o sentido e intelligencia dos periodos.

O outro, que teve duas quintas de patrimonio, reduziu-as a moeda sonante, e foi para Lisboa requerer não sei que recompensas a D. Maria I, pensando que o ser seu pai amigo do duque de Aveiro, lhe dava direito a ser galardoado.

Na noite seguinte o anjo Gabriel appareceu-lhe, e disse-lhe: Ha no mundo um pobre musico, que anda de porta em porta, tocando viola e cantando, e que mereceu mais do que tu as recompensas eternas.

«Cheio de honras e de recompensas, diz o abbade Corrêa, que para aquelle tempo eram grandes, viveu Ruy de Pina todo o reinado de el-rei D. Manuel, alcançando ainda alguns annos do d'el-rei D. João III, que lhe encommendou a chronica de seu pae, que deixou adiantada até a tomada de Azamor, e de que Damião de Goes confessa ter-se servido para a composição da sua

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