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Vae-se o sol embora e ainda vou jural-o lhe fica sol nos ramos. Hontem á tarde parecia transformada, dirieis haver n'ella não sei o quê d'extraordinario. Tinha o ar d'um heroe ou d'uma mãe. Puz-me a vel-a tronco por tronco, depois as pernadas e os raminhos e emfim descobri perdida, quasi sumida, uma flôr tão miuda, tão tenue... Qualquer sôpro do vento leval-a-hia para sempre.

Subi ao alto, á minha Torre esguia, Feita de fumo, névoas e luar, E puz-me, comovida, a conversar Com os poetas mortos, todo o dia. Contei-lhes os meus sonhos, a alegria Dos versos que são meus, do meu sonhar, E todos os poetas, a chorar, Responderam-me então: «Que fantasia, Creança doida e crente! Nós tambêm Tivemos ilusões, como ninguem, E tudo nos fugiu, tudo morreu!...»

Fiz com que viessem ao vagom e puz-me a caminho. Isto creio que deve carecer de demonstração, porque em Àfrica se diz o mesmo dos escorpiões, e eu affirmo não ser verdade. Depois de cinco horas de bôa jornada, parei, e logo que tratei dos meus doentes, que continuavam mal, fui caçar, afim de arranjar de comer para elles e para mim.

Quem terá o bom gôsto e a fortuna de morar alli? Parei e puz-me a namorar a janella. Incantava-me, tinha-me alli como n'um feitiço. Pareceu-me entrever uma cortina branca... e um vulto por de traz... Imaginarão decerto! Se o vulto fosse feminino!.. era completo o romance. Como hade ser bello ver pôr o sol d'aquella janella!.. E ouvir cantar os rouxinoes!.. E ver raiar uma alvorada de maio!..

Depois, quiz-me parecer tolice de marca maior estar a remexer no rescaldo da historia amorosa de D. Diniz em dia de tão intensa calma, fechei de subito o livro da memoria, forcejei por lembrar-me de que eu tinha escolhido aquelle dia precisamente para não pensar em nada que me desse cuidado, e puz-me a olhar para a paizagem que ia apparecendo e fugindo como no fundo de um kaleidoscopo.

Respondi serenamente, que não tinha ido, nem iria, por muitas razões; sendo a principal, o ser elle um refinado velhaco, que, desde a minha chegada, tinha procurado enganar-me, para me roubar. Chamei-lhei ladrão e assassino, levantei-me e puz-me a caminho. O auditorio, estupefacto do meu atrevimento, nem se lembrou de me embargar o passo.

Então, não sei como, olhei, reparei, vi, com extranha commoção, sobre a alvura do travesseiro, preso n'um botão de madreperola, um longo cabello louro, um cabello de mulher. Não me atrevi logo a tocar-lhe. Puz-me a contemplal-o, avida e longamente.

Puz-me em communicação com elle; encontrámo-nos no dia 3 de novembro na aringa de Inhangona e d'ahi partimos juntos para Gouveia ao encontro do sr. governador geral da provincia, que n'esse mesmo dia ahi devia ter chegado.

Embriagámo-nos, eu, puz-me a cantar e a fazer tregeitos na sua presença com sentido em o saquear, conforme se expressou ha pouco Pavel Alexandrovitch, para lhe roubar a sua fortuna e o seu titulo. Era ignobil! E peço-lhe perdão! E comtudo, juro-lhe, principe... que a minha intenção... O que eu queria era... mas é duplicar a injuria o estar a procurar desculpas.

Quem terá o bom gôsto e a fortuna de morar alli? Parei e puz-me a namorar a janella. Incantava-me, tinha-me alli como n'um feitiço. Pareceu-me entrever uma cortina branca... e um vulto por de traz... Imaginarão decerto! Se o vulto fosse feminino!.. era completo o romance. Como hade ser bello ver pôr o sol d'aquella janella!.. E ouvir cantar os rouxinoes!.. E ver raiar uma alvorada de maio!..

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