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Atualizado: 24 de julho de 2025
Que do seu coração já possessora Não fosse a virgem, suspeitavão muitos; No em tanto d'infinitos requestada, E a nenhum acolhendo, persistia De todo o laço conjugal isenta A juvenil Francina: e desde o instante Em que das Adriaticas paragens Se retirou Lanciotto a pagãos climas, O sorriso expirou nos labios d'ella; Meditabunda e pallida tornou-se; Confissões amiudava, e já não era Tão vista em mascaradas e assembleas; Ou, se lá ia, os olhos seus descidos Avassalavão, n'um volver furtivo, Mil corações de balde suspirosos: Nenhum objecto contemplava attenta; Não punha em atavios tanto apuro, Nem já tão terno desprendia o canto; Seus passos, bem que leves, o erão menos Que os dos parceiros seus, a quem na dança Colhia absortos o raiar d'aurora.
Bella ainda, mais bella do que talvez se cria, augmentava cada uma das suas graças com o esforço timido que punha em evitar a apathia, que presentia de longe, com a vinda dos novos annos.
Candido, na paz das solidões dormentes, Ignorando o mundo rancoroso e vil Aos cem anos inda, com a fé dos crentes, Punha olhos claros, simples, inocentes, Na estrellinha d'alva das manhãs d'Abril! Levará no esquife para os ceos a palma Da grandeza mansa, da virtude austera. Realisou no mundo a perfeição da Alma: Porque foi bondoso como a lua é calma, Porque foi um santo sem saber que o era!...
Friorenta, encolhida no fundo do coupé, tudo era indeciso na figurinha que passou rapidamente, na tarde a escurecer. Nascia da penumbra, sem presisão nos contornos, como certos retratos de Columbano e de Henner. E entre o chapeu preto e a face branca, o cabello loiro punha uma esmaecida aureola como uma tenue poeira d'ambar.
Quando se punha a escrever, emperrava-lhe a penna ao cabo de poucas linhas, e não havia maneira, por mais que torturasse os miolos, de lançar ao papel uma ideia. Quando se punha a fazer pintura, escorregava-lhe o pincel borrando a lona, e succedia então que tendo feito o desenho para uma rosa, lhe saia inevitavelmente uma couve-flôr.
A pessoa que jurava, punha as mãos na porta, e um dos clerigos dizia-lhe: «falla verdade, e se jurares falso, assim como o leão traga a presa no bosque, assim seja tua alma tragada do diabo; e assim como o trigo é quebrado entre as pedras, assim os teus olhos sejam moidos dos diabos; e assim como o fôgo queima a lenha, assim a tua alma seja queimada no fogo do inferno e feita pó; e se verdade disseres, a tua vida seja alongada com honra, e a tua alma góze do paraizo com os bemaventurados». A cada uma d'estas maldições e bençãos respondia o que jurava: amen.
Lisboa não valia menos, para tal fim, do que a protecção de Roma. Affonso Henriques não era já o mesmo homem: a edade quebrára-lhe o vigor de outros annos; e o perdão de Badajoz e as armadas dos Cruzados deviam ter quebrado tambem a cega confiança que punha nos seus recursos e habilidades.
E um doce vento, que se erguera, punha nas folhas lavadas e luzidias um fremito alegre e doce.
Como ella conhecia aquella cantiga! Quando tinha sete annos sua mãi dizia-a, nas longas noites de inverno, ao irmãosinho que morrera! Lembrava-se bem! Moravam então n'outra casa, ao pé da estrada de Lisboa; á janella do seu quarto havia um limoeiro e a mãi punha, na sua ramagem luzidia, os coeiros do Joãosinho a seccarem ao sol. Não conhecera o papá.
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