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Atualizado: 7 de julho de 2025
Que não tivessem cuidado, que ia bem de saude e que esperava ser feliz em poucos annos. A tia Anna, quando não tinha carta no correio, ia da Izabellinha a Braga, a pé, entrava no Carmo, ajoelhava á beira da campa do milagroso Frei Joãosinho da Neiva; e, com as mãos postas em supplica junto da bocca, implorava com ancioso fervor pela saude e prosperidade do filho ausente.
Obedecendo á recommendação da titi, despi-me, e banhei-me nas aguas do Baptista. Ao principio, enleado de emoção beata, pisei a areia reverentemente como se fosse o tapete d'um altar-mór: e de braços cruzados, nú, com a corrente lenta a bater-me os joelhos, pensei em S. Joãosinho, susurrei um padre-nosso.
Ás onze horas da noite d'aquelle dia, quem penetrasse até á porta das cellas das religiosas benedictinas de Moimenta da Beira, sentiria lá dentro lagrimas abundantes, porque todas choravam a ausencia de Joãosinho, fragil e inoffensiva creatura, que aquellas bondosas senhoras amavam com maternal affecto.
Ali aonde me desfeitearam é que quero entrar de cabeça levantada, a deitar foguetes, no dia do casamento. Oxalá! E com esta me vou, senhor Joãosinho.
Diz muito bem. E no rosto lia-se-lhe uma formal decisão. Agora Juvencio approximava-se, commovido, os olhos rasos de agua: Quando fôres pae, Joãosinho, comprehenderás a minha dôr. Tenho aqui em cima tres filhas, e já um neto, cujos cabellos loiros são o meu encanto! A minha familia é a minha religião. Tudo quanto sou, me tornei por causa d'elles!
Estou sempre com o Joãosinho na cabeça... Amaro procurou logo ao outro dia o padre Liset em S. Luiz. Tinha ido para França. Lembrou-se então da filha mais nova da senhora marqueza d'Alegros, a snr.^a D. Luiza, que estava casada com o conde de Ribamar, conselheiro d'Estado, com influencia, regenerador fiel desde cincoenta e um e duas vezes ministro do reino.
Dá licença, camarada? disseram da porta. Era a voz do veterano, rouca da bronchite chronica adquirida nas noites ao relento. Vocemecê por aqui, mestre Jacintho? E mandou-o sentar, no alvoroço de noticias. Como tem passado? Como vae a menina Mariquinhas? Acanhou-se, sob o olhar magano do velho. Não se faça vermelho, senhor Joãosinho. E batendo palmadas nos joelhos: Então logo a uma morgada, hein?
Como ella conhecia aquella cantiga! Quando tinha sete annos sua mãi dizia-a, nas longas noites de inverno, ao irmãosinho que morrera! Lembrava-se bem! Moravam então n'outra casa, ao pé da estrada de Lisboa; á janella do seu quarto havia um limoeiro e a mãi punha, na sua ramagem luzidia, os coeiros do Joãosinho a seccarem ao sol. Não conhecera o papá.
Não lhe rebentou coisa nenhuma. O que lhe rebentou foi um rapagão pelo ventre... Obra do snr. Joãosinho? perguntou o Seraphim, arregalando o olho bréjeiro. Não me parece, disse o outro com importancia. O snr. Joãosinho estava em Lisboa... Obra d'algum cavalheiro da cidade... Sabe vossemecê de quem eu desconfio, snr. Seraphim?...
A Ruça veio, correndo. A Ameliasinha? Quero-lhe fallar! As senhoras sahiram, disse a Ruça espantada do modo do snr. Joãosinho. Mente, sua bebeda! berrou o escrevente. A rapariga, aterrada, fechou a porta d'estalo.
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