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Atualizado: 7 de julho de 2025
Vae, Joãosinho, vae para casa e leva o mano. Olha, queres uma espiga assada? Ó Chico, escolhe ahi duas espigas para os pequenos. Que demonio anda aquelle cão a fazer atraz das gallinhas? Aqui já, atrevido! Vá, vá, rapazes! Vocês n'esse andar não acabam hoje. Dá cá um ensinho, que eu vou arredando este folhelho.
Exemplos d'estes, só na educação religiosa se encontram. E para isto não é preciso ser jacobino, nem republicano, nem pedreiro livre, nem cuspir na hostia consagrada! Benzeu-se horrorisado e, sem transição, desceu do tom de prégador: Mas o Joãosinho não bebeu nada. Vá lá. Um só não faz mal. Encheu-lhe um copo, derramando vinho pela toalha, e deitou outro para si.
Com intimo pezar e grande receio, era necessario entregar o morgado ao tio para as lições de equitação. Tão má companhia... Mas d'essa penosa impressão cobráva allivio quando, ao entrar no palacio, o tio que em casa era sempre tratado pelo sr. D. Joãosinho, vinha dizer-lhe enthusiasmado: O rapaz dá um cavalleiro!
Aos gritos de soccorro de D. Josepha, correra de dentro o jardineiro com um grosso varapau cruzado como a espingarda, a ponta á altura dos olhos, fortemente cingido ao corpo. Querem bater no Joãosinho! explicou-lhe ao vêl-o. Correu o veterano ao postigo, aferrolhou-o, e berrou aos caceteiros que se fossem embora.
Quero vêr se me hão de enterrar a mim! disse ameaçadoramente o sr. Joãosinho, como se esperasse ainda depois da morte, impôr as suas vontades á fôrça de murros e de pragas. Deram-lhe para lhe dizer que fazia mal enterrar nas igrejas.
Quem vive alli? perguntou João Eduardo ao lacaio. Uma Carlota... Má gente, snr. Joãosinho! Ao passar na Ricoça, João Eduardo, como sempre, poz a passo a egoa baia. Mas não viu por traz dos vidros a costumada face pallida sob o lenço escarlate. As portadas da janella estavam meio cerradas; e ao portão, desatrellado com os varões em terra, o cabriolet do doutor Gouvêa.
Aos creados, com quem ás vezes vinha conversar ás occultas da mãe, dizia sempre que havia de ter um cavallo grande, hespanhol, como o que vira na serra, aos Malafaias, de Serrazes, e uma boa mulher, com boa perna. Isto ha-de ser bom!... commentavam os creados. Temos outro como o sr. D. Joãosinho! Cão de caça quer-se de raça!
Então, afflicto já, vendo passar os dias, escreveu á tia, pedindo-lhe que esquadrinhasse por toda a Lisboa, a vêr se por lá apparecera «um tal João Eduardo Barbosa...» Recebeu uma carta da tia em garatujas de tres paginas, queixando-se do Joãosinho, do seu Joãosinho, que lhe fizera a vida um inferno, embebedando-se com genebra a ponto que não lhe paravam hospedes em casa.
Que tens tu, Joãosinho? grasniu de cima a senhora Anna, mettendo a cabeça pelo alçapão. Olha lá, mulher... O nosso rapaz que teve a noite passada? Dôres de barriga. Vê, senhor Antonio!... Tudo que me veio dizer é mentira... Não se diz isso a um homem honrado, como eu!... O seu filho esteve ás dez horas a conversar com Rosa; eu que lh'o digo, é porque o sei de bom canal...
Tivera-a muito bem escondida como uma reliquia, e nem as perseguições do maldito Stokler lh'a poderam arrancar. Cingiu o cinto da polvora, enfiou no hombro a bandoleira da espingarda e deitou por cima o capote azul, encobrindo as armas. N'uma ternura paternal poz a mão no hombro do rapaz, ao despedir-se: Adeus, e mette-te em casa, Joãosinho. Temol-a tramada!
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