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Atualizado: 14 de julho de 2025


Impacienta-me ás vezes este poeta lord, para te fallar sinceramente. Ha tanta amargura e tanto sarcasmo em algumas d'estas paginas, que, pouco a pouco, nos fazemos maus, depois de uma aturada leitura d'esses admiraveis poemas.

Nas paginas do teu livro, se ha cantos melancholicos, ha tambem poemas d'infinita ventura, por que o amor, que te doura as flôres e os dias, é a fonte, onde, com uma lagrima, brotam muitos gosos. E Magdalena continuava a scismar. Era a primeira noite d'amor; o somno cedeu o logar aos receios e ás esperanças.

Passámos de leve na applicação de uma parte de nossos principios aos cinco mais celebres poemas da velha e nova Europa, porque não era compativel com a brevidade o fazê-lo de outro modo; por essa razão fomos talvez obscuros.

Adeus!... Luar. Janeiro de 1913. *N. B.* Apareceram-nos na Redacção estes belos poemas, que um anónimo engenho doente realisou. Publicamo-los, porque disso são dignos, importando-nos pouco a personalidade vital de que possam emanar. Toda a obra de arte é a justificação de si-propria. Orpheu. Na noite negra e antiga Ha a luz do Pharol: Ora loira, côr do sol, Ora vermelha, inimiga.

Os Iberos, que atravessaram da Africa quando a Europa ainda estava ligada a ella por um isthmo, repelliram-na da vertente occidental dos Pyrenneos, em que se tinha apoiado na Edade glaciaria, cujas geleiras estacaram ante essa cordilheira; os Celtas louros e corpulentos atacaram-a nas Gallias trans-e-cisalpinas; os Phenicios apoderaram-se dos Periplos das suas navegações atlanticas pela pirataria; e os Jonios roubaram-lhe os seus Poemas em que celebravam as temerosas Aventuras do Mar.

Os seus primeiros poemas são moldados pelos dos arcades, mas nesses poemas ha mais inspiração, porque Bocage nascera e não se fizera poeta, com se haviam feito aquelles, se exceptuarmos Garção.

Aspirava A. Herculano a encaminhar por meio d'elles a revolução litteraria que nascera para nós com a recente mudança de instituições politicas e que, sob o ponto de vista poetico com intenso brilho fôra iniciada por Almeida Garrett, com os dois poemas D. Branca e Camões. D'ahi a feição doutrinal e harmonica que o tomo apresenta.

A influencia provençal fez-se sentir na França, na Italia, na Hespanha e até na Allemanha; os poemas francezes foram, por seu turno, traduzidos e imitados por toda a parte na idade média, e as litteraturas hespanhola e italiana tiveram tambem o seu momento de se tornarem europêas. Que prova isto?

Ás almas suaves, mimosas, Docemente espirituaes, Como as grinaldas de rosas, E as floras tropicaes; Áquêles que têm amado, Em longas noites serenas, Um olhar aveludado E umas brancas mãos pequenas; Ás que indo de fronte calma No caminho da Illusão, Construem ninhos na alma E poemas no coração; A vós a historia, ó Formosas, D'um grande amor infeliz, A vós, camelias mimosas, A vós, violetas gentis!

Das poesias de Camões nada se deprehende quanto aos seus progenitores. Em toda a obra poetica e variadissima do grande cantor não transluz frouxo sedimento filial, nem um verso referente ao pai. Em todos os seus poemas escriptos na Africa e Asia, na juventude e na velhice, não ha uma nota maviosa de saudade da mãi. Os poetas da renascença tinham esse aleijão como preceito de escóla.

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