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Atualizado: 14 de junho de 2025
Meu caro Basto, releva ao teu amigo de dezeseis annos o vir elle dizer dos teus infortunios em face d'uma gente que os ha de lêr por ser isto em folhetim e ageitado á guisa de romance. Quando entrei n'esta vida dolorosa das letras, achei-me comtigo. Encontrei-te n'este tormento de Sisypho e ahi te vejo ainda agora a rolar o penedo. Se ás vezes paras um instante na ladeira, é para contemplares como a estupidez e a infamia trazem avassallados os fiscaes da republica, e como elles galgam arreiados de placas e fitas, em quanto tu vaes descendo á margem do rio da morte, olhando em ti, e antevendo próximo o dia em que não terás um pão para repartir com tua familia. Ha trinta annos que esperas e trabalhas por affecto á patria e por forçada violencia de operario d'esta galé. Deves ter desmaios de angustia quando em ti reparas e não vês homem que possa dizer-te: «Soffri e lidei tanto como tu, e recebi dos governos do meu paiz a retribuição de igual desprezo». Lucta, meu amigo; e, quando mais não puderes, vinga-te morrendo como o soldado do padre Vieira, e vai saber nos segredos da divina Providencia que mal devias fazer
Escalvado penedo, que repousas Lá no cimo do monte, ameaçando Ruina ao roble secular da encosta, Que somnolento move a coma estiva Ante a aragem do mar, foste formoso; Já te cubriram cespedes virentes; Mas o tempo voou, e nelle involta A formosura tua.
Se aqui vierdes, ouvireis, é certo, a muitos dos que se assentam ao caír da tarde no Penedo da Saudade a curtir magoas de ausente, ouvir-lhe-heis maldições contra Coimbra; não os acrediteis, não; é aquelle absurdo do coração humano, é aquella saciedade na posse, é o nunca-satisfazer dos desejos do homem, o desprezo do que já tem, trocado pelo anhelar do que ainda espera; mas, se fordes inquirir esses mesmos, uma hora antes de deixarem Coimbra para sempre, ou elles não têm alma afinada para as melodias da terra, ou elles vos dirão com as lagrimas nos olhos podera eu nunca deixar Coimbra!
Mauricio era um bom christão, acreditava nos destinos da Providencia, e, calculando que d'aquelle perigo só Deus podia salvar Ernesto, encommendou-o com fervor ao Altissimo. A descida de Ernesto até chegar ao penedo onde se havia refugiado a raposa ferida, durou quatro minutos. O pintor dirigiu um olhar sereno para o abysmo, murmurando em voz baixa: Mais profunda é a soledade da minha alma.
E foi tirando pela ordem ogmica os Bastões e collocando-os combinadamente sobre a grande meza central; todos esses feixes formaram outros tantos Quadrados, como os que acabavam de contemplar na face lisa do Penedo do Cachão da Rapa.
Por tres gargantas, Quando alguem bate, Raivoso late O negro cão. Dentro da cova Soão lamentos; E que tormentos Não mostra aos olhos A escassa luz! Minos a pena Manda se intime Igual ao crime, Que alli conduz. Grande penedo Este carrega; E apenas chega Do monte ao cume, O faz rolar. A pedra sempre Ao valle desce, Sem que elle cesse De a ir buscar.
Ainda morava a Santo Antonio do Penedo em uma especie de ilha sem mar entre o convento de Santa Clara e o palacio dos Vieiras de Mello, então habitado pelo visconde de S. Gil de Perre, depois marquez de Terena, e agora pelo snr. visconde de Azevedo.
Eu não gasto, Marilia, a vida toda Em lançar o penedo da montanha; Ou em mover a roda. Mas tenho ainda mais cruel tormento: Por coisas que me affligem, roda, e gyra Cançado pensamento. Com retorcidas unhas agarrado Ás tepidas entranhas não me come Hum abutre esfaimado. Mas sinto de outro monstro a crueldade: Devora o coração, que mal palpita, O abutre da saudade.
Que largura tinha não percebemos... Mas a distancia distinguimos a fórma vaga do nosso companheiro, pendurado d'um penedo agudo. Preparai para me agarrar, gritou elle de lá. Vou nadar para ahi! Outro baque, uma grande lucta de braços batendo a agua. Depois junto de nós um resfolegar ancioso.
Meto a sovela nas viras, E vejo pelo buraco Os ossos de Pedro Jaco No penedo das mentiras. Que bellamente que soão As Profecias direitas! Depois que forem perfeitas Verão que a terra povoão. Doutos, e sandeos conhecem Pelo volver das estrellas Puras verdades mui bellas, Que inda os Judeos naõ merecem.
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