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E de Canta-Pedra caminhei com elle para vos pedir que entre nós findem estes homizios e estas feias brigas que malbaratam sangue de bons Christãos... Senhor Tructesindo Ramires, como vós venho de Reis. De D. Affonso de Portugal recebi a pranchada de Cavalleiro.
Eis que me off'recem tirar tambem; tirei; ¿quem tiraria? uma das filhas do meu bom Philémon. Recebi parabens de todo o povo; deixei-o bem disposto a divertir-se, e tornei co'o o meu sogro ao nosso albergue.
Recebi da sua mão tremula, como prenda, o lenço com que enxugára as lagrimas, e retirei-me com o coração partido, mas vaidoso de esperanças, que a saudade me dourava no meu lindo futuro. Logo que aqui cheguei, escrevi-lhe. Imagina o que eu lhe diria!
Disse-lhe ao que ia; mas, como da nossa conferencia resulta uma resposta á segunda communicação que recebi, é bem que n'este momento aqui fique exarada essa communicação.
A mim, os homens que me viram, consideram-me morto uns, outros por ventura me lastimam embrutecido entre os meus fraguedos. Tive cartas a que não respondi; fui procurado por ociosos, a quem recebi na minha sala de visitas, com uma ceremonia que os afugentou.
A primeira impressão que recebi da sua morte, foi tão violenta e dolorosa que em vão tentei traduzil-a em palavras, ou mettel-a no molde imperfeito e rude de uma apreciação critica qualquer.
E, erguendo-se com vacillante esforço, foi para a mesa. Forcejou por comer; mas as lagrimas cahiam-lhe das faces no prato, e a violencia não conseguia desentalar-lhe a garganta. Que é isto? disse o egresso. Foi uma carta... respondeu D. Antonia. Não é nada, meu tio. Recebi uma carta que me fez mal. A impressão gasta-se, e eu d'aqui a pouco estou bom.
«Ill.mo snr. «Hontem recebi a sua preciosa carta. O meu coração delirou de contentamento, e a minha penna não póde fielmente interpretar os jubilos do espirito. «Não se resiste aos seus carinhos.
Hontem recebi eu uma carta da Maria Mendonça, uma grande carta em que conta... O que? A prima Maria Mendonça está em Lisboa? Sim, desde os fins d'Agosto, n'uma visita a D. Anna Lucena...
«Tendo visto a carta do marquez de Villa Real, e a satisfação que mostraes ter d'elle e dos de sua casa, lhe mandei escrever a que vai com esta para que lh'a deis ou envieis, assegurando-lhes que os hei de honrar e favorecer a todos; e n'esta substancia podereis dar o recado que vos parecer a D. Jorge de Noronha seu primo, porque, ainda que recebi a sua carta, pareceu que não era preciso responder-lhe eu, mas que fizesseis vós este officio, por ter elle o genio que descreveis, e cá se ficou entendendo.»
Palavra Do Dia
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