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Atualizado: 5 de julho de 2025
Oh que formosa serrana Á vista se me offerece! Deosa dos montes parece; E se he certo que he humana, O monte não a merece. Pastora tão delicada, De gesto tão singular, Parece-me qu'em lugar De perguntar pola estrada, Por mim lhe hei de perguntar. Atéqui sempre zombei De qualquer outra pessoa Que affeiçoada topei; Mas agora zombarei De quem se não affeiçoa.
Então Phebo nas ágoas se encerrou Co'os animaes que o mundo allumiavão; E co'o luzente gado appareceo A candida pastora por o ceo. Sereno. Arde por Galatêa branca e loura Sereno pescador pobre, forçado D'huma estrella, que quer á míngoa moura. Não vês, que me foge a alma e que m'engeita, Buscando em hum só riso d'essa boca, Nos teus olhos azues mansa colheita?
Aquella, cujo amor me causa alguma pena, Põe o chapeo ao lado, abre o cabello á banda, E com a forte voz cantada com que ordena, Lembra-me, de manhan, quando nas praias anda, Por entre o campo e o mar, bucolica, morena, Uma pastora audaz da religiosa Irlanda. Que linguas fala? A ouvir-lhe as inflexões inglezas, Na Nevoa azul, a caça, as pescas, os rebanhos!
Que gentil Pastora? Parece Galatéa! Oh feliz hora! Não, não me enganes, lisongeira idéa. N'altura... em trage... em gesto... he Galatéa, Que está banhando em pranto o lindo rosto: Eu corro, eu vou tornar-lhe a magoa em gosto. GALAT
Detem-se, pensando, de subito, ao vê-la, Em ermo tão alto, que fôsse uma estrella. «Oh linda Pastora dos olhos castanhos, Que passas a vida guardando rebanhos! A tua belleza deslumbra os meus olhos, Como uma tulípa no meio de abrolhos. Teus labios parecem cerejas vermelhas, E a pelle é mais fina que a lã das ovelhas.
Sobre o oiro das tranças, tuas faces tão puras São duas papoilas em searas maduras. Estrella ou Pastora, se queres ser minha, Terás as riquezas que tem a Rainha!» «A flôr dos vallados é sempre modesta E a humilde zagalla presume de honesta.» «Terás equipagens, palacios, castellos, E joias a arderem nos fulvos cabellos;
Mas tendo tantos dotes da ventura, Só aprêço lhes dou, gentil Pastora, Depois que o teu affecto me segura, Que queres do que tenho ser Senhora. Graças, Marilia bella, Graças á minha Estrella! Os teus olhos espalhão luz divina, A quem a luz do Sol em vão se atreve: Papoila, ou rosa delicada, e fina, Te cobre as faces, que são côr da neve.
Eu queria dizer-lhe alguma cousa, e a lingua grudava-se-me ao céo da bocca. Quem me dera ser rei, e que ella fosse uma pastora de cabras! Se a linguagem fosse mais joeirada de plebeismos, a concisão da idéa poderia attribuir-se a Shakspeare.
Com todos ser malquisto: Desprezarem-me todos, ver-me agora Aqui só, sem amigos, nem Pastora: E a falsa, tanto extremo desprezando, Amar outro, e ficar de mim zombando! E soffro tal injúria sem vingar-me! Poderei socegar sem despicar-me! Não, não socegarei, que hum peito irado Socega só depois de estar vingado. Sim, vou já despicar-me... Mas que intento! Que faço! Aonde vou!
E aquella, cujo amor me causa alguma pena, Põe o chapeo ao lado, abre o cabello á banda, E com a forte voz cantada com que ordena, Lembra-me, de manhan, quando nas praias anda, Por entre o campo e o mar, catholica, morena, Uma pastora de audaz da religiosa Irlanda. Balzac é meu rival, minha senhora ingleza! Eu quero-a porque odeio as carnações redondas!
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