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Atualizado: 21 de junho de 2025


E como se mão invisível o erguesse, devagar, serenamente, enxugando-lhe da orla das pálpebras a última lágrima de sangue deposta ali pela sua alma, o pobre foi submissamente escoando-se para o quarto contíguo, onde sua mulher estava, o seu anjo, o seu tesoiro, a sua vida... E foi submissamente, como um cão duramente batido que volta aos afagos do dono, que sobre os lábios da adormecida esposa, secos, pálidos, desbotados, ao claro luar vindo do céu, o triste uniu os seus lábios frementes, ...num beijo suavíssimo de perdão.

Deixai que um velho recorde Aureos sonhos infantis!.. Campanhan, mansão das fadas Onde estão tuas houris? Ledas brisas que brincaveis Entre as pestanas dos saveis, Lindos saveis de coral! Onde estaes, em que paues Murmuraes, auras tafues, Vosso hymno angelical! Raios palidos da lua Alta noute, em ceo d'anil, não são os que argentavam Estes lagos de esmeril!

Deixei submisso, trémulo Como exorando as Parcas, Aos meus humbraes um séquito De palidos monarchas. Este diadema unico D'estrellas constellei; Em nova, summa Ilíada Sou de reis um rei. E aqui!... aqui rodêam-me, Activos serviçaes, Os meus ministros-principes, Meus duques-marechaes! Fervem do Sena ao Vistula Os arraiaes em peso, Como nas veias tumidas Um sangue em febre accêso! Olhae!

Longos anos, por séculos infindos, na esteira do peregrino o mar cavou suas iradas vagas espumantes de espumas alvas, claras, diamantinas; e iluminaram-nas pálidos luares; e a tempestade atroz escureceu-as; e pairaram sobre elas sorridentes as primaveras brandas incitando toda a terra a renascer em alegria. Em vão, em vão!

O ruge-ruge dos vestidos dela fazia-lhe um terror voluptuoso. Estirava-se aos pés dela muito tempo a beijar-lhe os sapatos, marasmado... Os criados achavam-nos estranhos, cada vez mais pálidos, mais magros. Eles mesmos pressentiam no silêncio augural daquela casa onde os viam enlaçados, de olhos loucos qualquer coisa de trágico, de mau...

Tanto!... Horas benditas, leves como pênas, Horas de fumo e cinza, horas serênas, Minhas horas de dôr em que eu sou santo! Fecho as palpebras rôxas, quasi pretas, Que poisam sôbre duas violetas, Azas leves cançadas de voar... E a minha bôca tem uns beijos mudos... E as minhas mãos, uns pálidos veludos, Traçam gestos de sonho pelo ar... *Para quê?!*

Nas Caldas, nas tristes Caldas Alegria vim buscar; Quiz de noíte ver o Sol, Quiz achar fogo no mar. Olhos meus, etc. Que importa mudar de terra, E baldados passos dar, Se a toda a parte a que os volto Vai comigo o meu pezar. Olhos meus, etc. Vejo pálidos doentes Pela Copa passear, Oiço de antigas molestias Tristes effeitos contar. Olhos meus, etc.

Comigo, a visão fatal sorria aos meus amores juvenis; comigo, cavalgava ella o meu cavallo espantado; zombeteando, molhava ella os labios palidos no meu copo; no copo do jogo fazia ella o tilintar dos dados; comigo, emfim, meditava ella em minha mãe.

Claridades de sonho, cimos de árvores embebendo-se em algodoamentos pálidos, guarnições de graminias lanceoladas meneando-se ao sopro hesitante do Poente, e, por toda a parte, o vago, o confuso, a emboscada da natureza, feita de fronteiras arborescentes, de clareiras, de faixas cetinosas de céu. em cima, os astros despertos, o salmo da eterna vida.

Espiritos do bem, «Almas de fogo, que um vil mundo encerra» Como os denominou quem foi na terra Entre os maiores trovadôr tambem... Ó pálidos poetas, Eu vos saudo, ó almas desditosas, Cantôres das batalhas ou das rosas, Coroádos de lauréis ou de violêtas... Alem, sentado á sombra das ramadas, No musgo dum rochêdo, Cisma um joven de faces desmaiádas Tão magro que põe medo...

Palavra Do Dia

arreiaõ

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