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Atualizado: 18 de maio de 2025
O senhor doutor, disse Amelia baixo, diz que morre sem o sentir... Diz que ha de gemer, gemer, e de repente acabar como um passarinho... Seja feita a vontade de Deus, murmurou gravemente o padre Amaro. Voltaram á sala de jantar. Toda a casa estava silenciosa: fóra ventava forte. Havia muitas semanas que não se encontravam assim sós.
E na verdade assim era, mas o quarto era mais alumiado e mais alegre, estava com mais ordem e mais aceio e limpeza, as vidraças sujas estavam bem lavadas, na janella havia em vasos um par de plantasinhas da floresta, como Joanninha as conhecia bem, de umas que nasciam mesmo com a neve; em uma gaiola de vimes, como Thomé já tinha visto fazer aos rapazes da aldeia, saltava um passarinho, que parecia estar melhor n'aquelle quarto agasalhado do que estaria livre ao ar frio, porque cantava e trinava que era um gosto ouvil-o.
Alma em saudades penando, Só tem alivio se canta... Passarinho trigueiro, Põe-te na areia!... A areia é d'oiro, painço loiro... Leito macio... Vê como o Rio Vae socegado, todo enlevado, Todo encantado na areia fina! Passarinho trigueiro! Olha o salgueiro Como se inclina, A ver se as aguas Pode beijar! E o velho choupo, todo curvado, Todo engelhado, De tantas mágoas Que viu passar!
Posso satisfazer o teu desejo disse o rapaz que tinha ouvido as ultimas palavras, e apontando a espingarda ao passarinho este caiu atordoado em cima dos espinhos. Vá lá, seu maroto, vá lá buscar o passarinho. Tractas-me com crueldade respondeu o judeu mas não deixo de agradecer-te e vou apanhar a avesinha. Em seguida metteu-se pelos espinhos custando-lhe a abrir caminho.
As andorinhas voltaram, Desabrocharam as flores, E as andorinhas contaram Que tinhas novos amores... Ninguem mais penas soffreu Nem dor maior supportou; Quem amou nunca esqueceu, Quem esqueceu nunca amou! Ai! infeliz de quem passa! Ninguem seu amor escolhe, Pois o amor é uma desgraça, Que sem se esperar nos colhe... Ai, infeliz de quem passa!... ............................» Passarinho trigueiro,
Conduzir-me junto do cadaver de caça já em putrefacção, a um acampamento abandonado de ha pouco, a uma lagôa, junto de outra gente, isso me aconteceu a mim, e acontece a tôdos os que seguem o buliçoso passarinho. E contudo elle nada lucra em guiar os passos do homem para ali.
63 Ao longo da água o níveo cisne canta, Responde-lhe do ramo filomela; Da sombra de seus cornos não se espanta Acteon, n'água cristalina e bela; Aqui a fugace lebre se levanta Da espessa mata, ou tímida gazela; Ali no bico traz ao caro ninho O mantimento o leve passarinho.
A planta, modesta e grata, elevava para o céu a corolla de feiticeiro encanto, gottejando compassadamente a ambrosia celeste de suas elegantes petalas, matizadas d'ouro e prata. Rejubilava o passarinho no ramo frondente, pipitando a medo um eterno canto de amor e saudade.
Se a perdiz fosse tão dorminhôca como o arganaz e tão indolente como a codorniz, teria desapparecido do reino animal antes de se inventar a polvora. O arganaz tem, comtudo, tanto engenho como somno; diga o ardil maravilhosamente inventado por elle para apanhar o incauto passarinho que vae pôr sobre elle, satisfeito por ter encontrado um ninho onde guardar os ovos. Mas deixemos esta digressão.
Esquecia-me a dissertar sobre o soneto para evitar o ridiculo de ter assim cantado esse desvario. Eu a via todas as tardes á janella; tinha a seu lado um passarinho, que saltitava, chilreando contente, para quem fallava, dizendo o que queria que eu ouvisse. Como não perceberia elle estes segredos de amor, quando o estava embalando com o seu cantar soffrego, tremente.
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