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Atualizado: 29 de julho de 2025


Por occasião da morte de sua irmã Rachel e, poucos dias depois, de sua mãi Despe o luto da tua soledade E vem junto de mim, lirio esquecido Do orvalho do céo! Tens nos meus olhos pranto de piedade, E se és, mulher! irmã dos que hão soffrido, Mulher! sou irmão teu.

As arvores fugiram... Simplesmente Um rasteirinho tôjo agreste e bravo Vestia de humildade aquela terra. Nas suas hastes hirtas e espinhosas, Aqui, além, por toda a parte, emfim, Gôtas de orvalho, vivas, acordavam... E em seus liquidos seios de esplendor, Presentia-se a lua encarcerada Mostrando a face animica e divina.

O sol, que nunca pára, Da sua alegre vista saudoso, Traz ella pressuroso Nos cavallos cansados do trabalho, Que respirão nas hervas fresco orvalho, S'estende claro, alegre e luminoso. Os passaros voando, De raminho em raminho vão saltando; E com suave e doce melodia O claro dia estão manifestando.

Tinha mêdo dum tal desfecho: e, para se libertar de cogitações dolorosas, tentava esquecer, espairecer, distrair-se. Levantava-se, corria o parque a largos passos, sacudia com as mãos nervosas os arbustos floridos, fazendo cair nos musgos do chão um luminoso e colorido orvalho de pétalas, monologando: Ah! não, que horror!

Nas suas contorções, levavam a crepitação das fibras secas, as explosões das seivas aquecidas, e, da sua cumeada, deixavam cair centelhas abundantes, um tanto frouxas, como pequenas gotas de saliva, como orvalho de uma cólera que se esvai comprimida.

Em todo o tempo que Claudio viveu com Maria, houve um momento que lembrasse as horas de paixão que antigamente o crucificavam. Uma manhã, Claudio veio a casa almoçar. Como o orvalho no campo fosse muito e trouxesse os tamancos enlameados, deixou-os á porta e entrou descalço. Maria estava em , no meio da sala.

Mas milagres maiores fazia ella ainda, porque as lagrimas que chorava em segredo caíam depois sobre a cabeça do pai e do filho como orvalho de paz e como chuva de amor! Sim!

Para esse sangue d'alma na suave expressão de um poeta apenas ha um remedio a consolação. A Viscondessa chorava e continuava indecisa. Semelhante a um arbusto, que, açoutado pelo vento, deixa cahir sobre a terra o orvalho; assim a Viscondessa, ao dar accôrdo de si, deixou cahir no seu candido seio as perolas consoladoras do seu espirito.

Por orchestras as musicas plangentes Que geme ao longe o mar no captiveiro, Com os concertos das aves innocentes, E os murmurios do limpido ribeiro! De manhã, com os crystaes do fresco orvalho, Fulgentes scintiliando á luz do dia, Pisam meus pés, riquissimo trabalho, Tapetes de preciosa pedraria!

Ás vezes está tranquilla, immovel, como quem escuta a toada de um concerto mavioso que embala e com que se adormece. Oh, quem ousará despertal-a? Seria perturbar a crystalisação de uma gota de orvalho que se transforma em perola. Outras vezes tem o olhar pavido, firme, de quem contempla e pasma ante uma visão immensa e augusta. Que apparição risonha virá fallar-lhe?

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