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Atualizado: 29 de julho de 2025
O homem, que podesse verter uma gota de orvalho na aridez d'algum coração, seria o sacerdote providencial no tabernaculo d'um espirito superior, que velasse a vida da terra para que tamanhas agonias não fossem estereis na vida do céo. Não ha na terra mais gloriosa missão!
LAURENO. Se á vista de Violante derramadas As lagrimas d'amor, que vive nellas, Tal fôrça lhe fizessem, que orvalhadas Lhe ficassem de dor ambas estrellas, E as rosas entre a neve semeadas, Co'o piedoso orvalho, inda mais bellas; Ditoso me fizera. Hora ditosa, Se a víra ser mais bella e ser piedosa!
«Levantei-me, e andei por as trevas, esbarrando nas arvores, e refrigerando o fogo da testa e mãos nas fontes e charcos que topava. Ao arraiar da manhã, estava eu nas raizes da Falperra. Senhoreou-me então um somno lethargico e invencivel. Adormeci com a face encostada á raiz d'uma arvore, e acordei, coberto de camarinhas de orvalho, ao calor dos primeiros raios do sol.
Era a primeira gotta de orvalho na aridez do seu destino, uma parcella de ternura em recompensa dos thesouros que ella por tanta vez prodigalisára sobre as faces de Graça Strech. O primeiro beijo!
No seu coração calcinado pela saudade choveu pouco o orvalho refrigerante companheiro da aurora; o amor cauterisou a ferida que sangrava odios; ficára apenas a cicatriz, como fica voltada n'um livro a pagina que se leu, e cuja impressão jámais se desluz na mente do leitor. Aconteceu a Graça Strech como ao commum da humanidade.
Entanto ainda as noites eram frias, e o orvalho da manhã perlava nas folhas, secretas lagrimas d'amor trahido; corria mesmo agua por alvercas e ribeiros, fria, salobra das terras atravessadas, dando erectos viços aos panascaes verdejantes, ás junças e mentrastes das ribanceiras.
A tortura dos ramos, mutilados pela rajada agreste de dezembro, e a doçura das frondes ainda débeis, incertas da sua forma e robustez, repassadas da pálida verdura em que as sustenta de suave orvalho um tépido abril, por igual as involve na sua paz. Espargiu sôbre a terra a mansidão; renovou-a em candura, resgatando-a de seus espinhos, sombras e asperezas.
Como a onda e o vento, a lua e a noute, o orvalho e a selva O vento erguendo a vaga, o luar doirando a noute, Ou o orvalho inundando as verduras da relva Cheio de ti, meu ser d'effluvios impregnou-te! Como o lilaz e a terra onde nasce e floresce, O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo, O vinho e a sêde, o vinho onde tudo se esquece, Nós dois, d'amor enchendo a noute do degrêdo,
Mas a pessoa, vendo-se seguida, e sentindo a impossibilidade de se esquivar rapidamente, retrocedeu, com uma naturalidade visivelmente artificial, e proferiu o meu nome. Era Carmen. Que faz aqui? disse eu. Mato-me. Não lhe disse que sempre que suava de noite, me erguia e vinha apanhar o orvalho?
Embebia-me em ti, aspirava o teu corpo, a tua carne, a sua tristeza imensa, a sua saudade de tudo o que não teve, de tudo o que não foi... e juro que em nenhum jardim, em nenhuma aurora, uma flôr com orvalho me ungiu assim de sonho, me fêz assim vibrar no impossível dum amor perfeito.
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