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Confio na sua honra, e sequiosa ha tanto d'esta suprema felicidade, ouso dizer-lhe: «Obrigada por ter vindo, obrigada por ter prevenido o meu secreto desejo, obrigada por ter lido nas minhas faces pallidas, nos meus olhos amortecidos a anciedade que me devorava, por ter adivinhado que morria longe de si, como a flor, a que falta o orvalho, como a arvore a que falta o sol

De visita ao seu mosteiro de Santarem havia chegado a Evora o douto e humilde trino, e veiu encontrar a sua augusta penitente, lendo o Evangelho de S. Matheus, cuja doutrina era um orvalho celeste, que penetrava no coração da devota rainha, para o purificar e tornar fecundo. Embóra vindes, fr. Miguel!... disse a rainha ao receber o trinitario, que com profunda reverencia lhe beijou a mão.

Julgando-se para todo sempre perdida, chorou então a Viscondessa, e chorou como poucas mulheres talvez tenham chorado n'este mundo. Indecisões O orvalho vem do céu á terra; as lagrimas sóbem da terra ao céu. Mulher que chora, é mulher que sabe amar. Porque muito chorou, perdoou Christo á Magdalena do Evangelho. As lagrimas são como o balsamo: retemperam e dulcificam. Felizes os que sabem chorar!

Similhante a um reptil, me fui arrastando, como pude, por entre o matto e silvedo, que delimitavam o estreito caminho. Foi então, que sua tímida voz, de envolta, com o perfume do orvalho matutino, me veiu estancar no peito um mysterioso receio. Suas palavras foram tristes, como a solidão da sua alma, pavorosas como os milhares de phantasmas, que lhe voejavam na mente tresloucada.

Chego á margem; depois entro por um atalho Escuro e pedregoso onde caíu o orvalho... Afinal, afinal, ó grande Deus, consigo Descobrir de repente o mais seguro abrigo!

Tu és a fonte inexhaurivel, pura, onde a minh'alma vae a beber, symbolo da crença, de esperanças fóco, livro sagrado que me ensina a crêr. Tu és a gota matinal do orvalho na rubra pet'la de uma flôr louçã, limpido espelho de virtude e graça, estrella d'alva em festival manhã.

As rosas que de sangue resplandecem, As candidas boninas marchetadas, Qual roxo esmalte á vista bem se offrecem. Do matutino orvalho rociadas, As flores rutilantes e cheirosas Estão como por cima prateadas. Os humidos botões abrindo as rosas, Que os agudos espinhos vão cercando, No prado se vem rindo deliciosas.

"Meu beijo agora é o beijo nupcial: Gota de orvalho comungando o Sol, A lagrima que tem o Sol no peito. "Meu beijo é o beijo ideal da Renascença, Partindo, como um raio, os frios marmores Dos tumulos de Pan e de Jesus!"

As criancinhas nuas, Que estremeceu, nem sequer se lembram Do nome seu. No salgueiral visinho, Ao pôr do sol, Vai-lhe carpir saudades O rouxinol. Lagrimas... pobre campa! Ai, não as tem. da manhã o orvalho Rocial-a vem. Da solitaria lua A triste luz Grava-lhe em vagas sombras Estranha cruz. E elle repousa, dorme... Vive no céo; Dorme, esquecido e humilde Como viveu.

Para pintar flores é necessario ter na paleta alem das tintas fortes e vivas... um certo quê de orvalho, um pouco de sol e uma porção de ether, esse fino fluido que nos cerca. Ora isto é que elle tem, elle possue. [Figura: Junquilhos e Camelias ANTONIO JOS

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