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Atualizado: 17 de julho de 2025


O lyrio que á sombra nasce, Quando te sente e te aspira, Não sabes como delira!! Não tens visto tanta vez Naquella timida face Redobrar a pallidez? E o rouxinol namorado Que, assim que a lua derrama Seu doce clarão no val Por entre a viçosa rama, Desprende a voz immortal Improvisando inspirado O seu hymno nupcial Á noiva que Deus lhe ha dado!

Hasde vêr a ventura... quando o estrado Do leito nupcial fôr Liberdade, E fôr docel o céo Fraternidade. Ainda uma outra vez, imagens fluctuantes, Vos ergueis ante mim, como outr'ora radiantes Ante mim, que vos fito em vago enleio incerto! Voaes... mas eu hesito em vos retêr agora... Assusta o meu olhar a luz da vossa aurora, E teme as illusões, meu coração desperto!

No paço real, os noivos gorgeiavam as suas dôces confidencias. A primeira familia das Hespanhas vivia na concentração das familias obscuras e ditosas. Na camara nupcial, o grupo de bronze, que se osculava, lia no livro do amor, a cada hora que o relogio marcava, aquella deliciosa phrase cheia de promessas: Para sempre.

Domingos Leite Pereira foi presenteado com rica baixela de prata pelo rei, quando alfaiava a sua casa no sitio chamado o Salvador. O marquez de Gouvêa assistiu como padrinho do cazamento, e o prelado franciscano deu a benção nupcial aos conjuges, e uma preciosa gargantilha de diamantes á esposada, por ordem de sua irmã, e de seu cunhado, pais do desposado.

Está sentado na travesseirinha do leito nupcial, brincando com os folhos e borlas azues da almofada. Resfolega, por bochechas de cravelina, frouxos de riso á esposa, quando ella, depois da ceia, desaperta os nastros da ceroula conjugal, emquanto elle encarapuça o marido no barrete de dormir. Não temos que entender com algum d'esses amores n'esta chronica, exceptuado o primeiro, o spasmodico.

Esta hora, sobretudo no verão, era deliciosa: pelas janellas meio cerradas penetrava o bafo da soalheira, algum repique distante dos sinos da Conceição Nova, e o arrulhar das rolas na varanda; a monotona susurração das moscas balançava-se sobre a velha cambraia, antigo véo nupcial da Madame Marques, que cobria agora no aparador os pratos de cerejas bicaes; pouco a pouco o tenente, envolvido n'um lençol como um idolo no seu manto, ia adormecendo, sob a fricção molle das carinhosas mãos da D. Augusta; e ella, arrebitando o dedo minimo branquinho e papudo, sulcava-lhe as rêpas lustrosas com o pentesinho dos bichos... Eu então, enternecido, dizia á deleitosa senhora: Ai D. Augusta, que anjo que é!

Tudo pois era silencio e trevas no regio alcaçar, quando o monarcha se ergueu, de chambre e chinelas, no louvavel intuito de espairecer dos duros encargos da publica governação espreitando um momento pela fechadura da porta da camara nupcial do principe Paulo e da princeza Margarida. N'isto, ao atravessar na escuridão o salão de baile, mudo, apagado e deserto, catrapuz!

O banquete funerario ainda subministrou as iguarias e as viandas para o festim nupcial. Antes quizera encontrar no céu o meu mais encarniçado inimigo, do que ter visto despontar um tal dia, Horacio. Meu pobre pae, parece-me que o estou vendo! Onde, senhor? Na minha imaginação, Horacio. Recordo-me de o ter visto, era um grande rei. Era um homem que, bem considerado, não tinha rival na terra.

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