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Do Sena pelas margens saborosas, Pelas praias do Ganges, do Aureo Téjo, Assustadas de horror as Ninfas clamão; A lei maldizem, que lhes rouba a gloria, Carpindo o mimo, que as honrava tanto.

Eu, que cometo insano e temerário, Sem vós, Ninfas do Tejo e do Mondego, Por caminho tão árduo, longo e vário! Vosso favor invoco, que navego Por alto mar, com vento tão contrário, Que, se não me ajudais, hei grande medo Que o meu fraco batel se alague cedo.

E, certamente, pela colina suave, outras Ninfas desciam, ligeiras, com os véus a ondular, trazendo nos braços alfaias lustrosas, que ao sol rutilavam!

Ide, Senhora, mil vezes Curar-lhes a fresca chaga; Seu pranto he filho de amor, E amor com amor se paga; Na rica, airoza Berlinda, Dando ao digno Espozo parte, Aos patrios lares vos leve Amor nos braços de Marte. O Téjo, abaixando as ondas, Vossos pés virá beijar; Vai das Ninfas que creou, Ver a Ninfa Tutelar.

86 "Estas obras de Baco são, por certo, Disse; mas não será que avante leve Tão danada tenção, que descoberto Me será sempre o mil a que se atreve." Isto dizendo, desce ao mar aberto, No caminho gastando espaço breve, Enquanto manda as Ninfas amorosas Grinaldas nas cabeças pôr de rosas.

A Beleza é pra mim, ó ninfas! o segredo com que Deus me vestiu de Lindo!... Ai, tenho medo de morrer o que sou ás mãos desse desejo das ninfas; mas está a sombra que não vejo depois e antes de mim e, se afundo o olhar na ancia de me ver, me vejo ao collo da Distancia! Deixai dormir um pouco o ceo nos olhos meus, eu não os quero abrir antes que os feche, Deus!

23 Quais para a cova as próvidas formigas, Levando o peso grande acomodado, As forças exercitam, de inimigas Do inimigo inverno congelado; Ali são seus trabalhos e fadigas, Ali mostram vigor nunca esperado: Tais andavam as Ninfas estorvando A gente Portuguesa o fim nefando.

2 Quando as fermosas Ninfas, cos amantes Pela mão, conformes e contentes, Subiam pera os paços radiantes E de metais ornados reluzentes, Mandados da Rainha, que abundantes Mesas d'altos manjares excelentes Lhe tinha aparelhados, que a fraqueza Restaurem da cansada natureza.

Contemplo o meu destino em mim. Ninfas, adeus! Meus gestos irreaes tem seculos de Deus! Na paisagem do ser corre um rio sem fim: Os meus gestos são como a outra margem de mim... Cai alma no jardim dos meus sonhos funestos.

Eram Bruxas malditas, pobres Ninfas, Amantes do Demonio em vez de Pan; Amam a noite triste e os êrmos sitios... Trocaram seu antigo amor divino Pela ironia escura e demoniaca; E as florestas sagradas e o sol claro Pelos bócos profundos, pela noite, Pelos silvaes espêssos e aguas êrmas Que a sombra torna lividas e mortas, E onde as cousas nocturnas se reflectem Desmaterialisadas, redusidas Ao seu simples e animico esqueleto...

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