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Atualizado: 24 de julho de 2025
Mas que quer, minha amiguinha, se eu estava morta por ver o principe, ainda que fosse por uma greta da porta, e ahi tem por que é que lá fui, apezar de tudo, a casa da Natalia Dmitrievna; a não ser o principe, não era eu que lá tornava a pôr os pés! Ora imagine; servem chocolate a toda a gente, e a mim, nem raça, nem sequer abrem a bocca para me pedir desculpa! Ha de ter noticias minhas!
Lembro-me muito exactamente das pedras de açucar que ficaram no meu açucareiro de prata: estava cheio. Volto, e que hei de eu ver? Restavam apenas tres pedrinhas. Ora, a Natalia Dmitrievna tinha ficado sósinha! Que me diz a isto? Tem casa, dinheiro, tudo que lhe apetece...
Paira um borborinho que desde logo se transforma em jubiloso alarido. A Natalia Dmitrievna arremete de braços abertos para Maria Alexandrovna, segue-lhe o exemplo a Anna Nikolaievna, e a Felissata Mikhailovna vem na trazeira do rancho. Põem-se todos de pé, baralham-se. Das damas, algumas ha que estão fulas de raiva.
Erga uma pontinha ás apparencias, e encontrará um verdadeiro inferno escondido por baixo das flores, uma ninhada de viboras promptas a tragál-o. De-vé-ras! Estou pa-a-asmado! Sou eu que lh'o digo! Ah! meu principe! Ora escute, é a Zina! Assiste-me o dever e a tanto me vejo obrigada de contar ao principe uma aventura ridicula que se deu a semana passada, com aquella Natalia Dmitrievna lembras-te?
Ai, meu Deus! Pavel Alexandrovitch! exclamam diversas vozes. Ai, meu Deus! Mas é o Pavel Alexandrovitch! E a senhora a dizer-nos, Maria Alexandrovna, que elle a estas horas devia estar em casa do Borodoniev? E a dizerem que estava escondido, Pavel Alexandrovitch, lá em casa do Borodoniev, ladra Natalia Dmitrievna.
Ainda estou para saber o que é que elle terá hoje, responde Maria Alexandrovna, toda ella sorrisos e interrompendo a sua palestra com a Anna Nikolaievna e com a Natalia Dmitrievna. Não está nada expansivo; aqui estou eu que ainda não fui capaz de lhe ouvir uma palavra. Por que é que não respondes á Felissata Mikhailovna, Athanasio? Que foi que lhe perguntou, Felissata Mikhailovna?
Valha-me Deus! Zinaida Aphanassievna, está cada dia mais linda! Anna Nikolaievna atira-se á Zina e prega-lhe um beijo. Mas se a menina não tem outra coisa que fazer a não ser o ir embellezando dia a dia, affirma com affectada amabilidade Natalia Dmitrievna a esfregar as mãos. Demonios as levem! E eu que nem sequer já me lembrava do tal theatro!
Um principe é sempre um principe; faz um palacio ainda que seja de uma cabana. Ao passo que o marido da Natalia Dmitrievna, que mandou construir um palacio, fica sendo o marido da Natalia Dmitrievna, e mais nada, e a Natalia Dmitrievna pode pôr em cima de si meio cento de crinólines, que nunca passará de ser a Natalia Dmitrievna como d'antes.
Ella sabe lá o que está dizendo? remata a Natalia Dmitrievna. Seja dito, entre parenteses, que a Natalia Dmitrievna não deixava de ter razão. Se a Zina considerava aquellas damas indignas de julgar á mãe e a si, por que era então que se ia confessar na sua presença? Em summa, a Zina tinha procedido com excessiva precipitação. E mais tarde, era esta, até, a opinião das pessoas mais sensatas em Mordassov. Tudo se poderia haver conciliado.
Mas a tal Kozatchok, aqui para nós, é tal qual o Cancan! E eu com a cara a arder, de envergonhada! Não me pude conter... Mas, então... tambem estava em casa da Natalia Dmitrievna? A senhora? Cuidei que... Então que quer! Ella offendeu-me, a semana passada, e não me ensaiei para o pespegar a toda a gente.
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