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Um velho rico, um padrinho de quem se herda, um homem que se deve amimar. A casa do Borodoniev! Pois diga adeus, desde , á sua noiva, disse com sequidão Nastassia Petrovna. Como assim? Assim mesmo. Suppõe que a tem segura? Isso sim! Vae, mas é casar com o principe. Com o principe. Que me diz, Nastassia Petrovna?! Que me diz, quê? Quer ver com os proprios olhos e ouvir com os proprios ouvidos?

E não vos tragar o chão! diz, comsigo; cheira-me isto a conluio... Pois sim!... vocês o que não tem é unhas para luctar commigo, minhas amiguinhas!... Esperem um nadinha!... Mozgliakov saíu de casa de Maria Alexandrovna, consoladissimo. Não foi a casa do Borodoniev, pois necessitava de estar sósinho. Sentia a cabeça atravancada de romanescos devaneios.

Que é, diga ? Meu padrinho, o Borodoniev... conhece, aquelle commerciante... encontrei-o hoje... está irritadissimo, dirigiu-me exprobações, diz que sou um soberbo. Com esta é a terceira vez que venho a Mordassov sem ir para sua casa. "Vem hoje, me disse elle, tomar uma chavena de chá commigo". São quatro horas em ponto, e elle toma o chá, á antiga, ahi pelas cinco horas, depois da sésta.

Ai, meu Deus! Pavel Alexandrovitch! exclamam diversas vozes. Ai, meu Deus! Mas é o Pavel Alexandrovitch! E a senhora a dizer-nos, Maria Alexandrovna, que elle a estas horas devia estar em casa do Borodoniev? E a dizerem que estava escondido, Pavel Alexandrovitch, em casa do Borodoniev, ladra Natalia Dmitrievna.

"Foi uma fortuna carregar com elle o demonio! Que estou dizendo, foi o proprio Deus que veiu em meu auxilio." Pavel Alexandrovitch estava no vestibulo a enfiar a chuba, eis que rompe por alli dentro, saída não se sabe d'onde, a Nastassia Petrovna. Aonde vae? diz, agarrando-o pela mão. A casa do Borodoniev, Nastassia Petrovna, a casa do meu padrinho. Coube-lhe a honra de me baptizar.

A sorte reserva á nossa heroina ainda outra prova. Abre-se a porta, e entrada o Mozgliakov, a quem ella suppunha em casa de Borodoniev. A previdente senhora estremece como se o que quer que fosse lhe houvera trespassado o coração. Mozgliakov pára nos umbraes da porta, um tanto intimidado, e põe-se a examinar a assembleia. Não consegue dominar o sobresalto a ler-se-lhe no semblante.

Como se se não estivesse vendo o sufficiente! retruca a Zina muito de rijo, a medir com uns olhos desdenhosos o recem-rejeitado. Mozgliakov precipita a retirada, espavorido pela expansão vocal da donzella. Vem de casa do Borodoniev? resolve-se por fim a perguntar Maria Alexandrovna. Não; venho de estar com meu tio. Com seu tio? Esteve com o principe? Ai meu Deus!

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