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Ainda estou para saber o que é que elle terá hoje, responde Maria Alexandrovna, toda ella sorrisos e interrompendo a sua palestra com a Anna Nikolaievna e com a Natalia Dmitrievna. Não está nada expansivo; aqui estou eu que ainda não fui capaz de lhe ouvir uma palavra. Por que é que não respondes á Felissata Mikhailovna, Athanasio? Que foi que lhe perguntou, Felissata Mikhailovna?

O seu Suchilov partiu indagora uma perna: e o levaram em charóla para casa ha de-lhe fazer falta, se ! Pfu-u! E a senhora, Felissata Mikhailovna, se não avisa aquelle calcanhar rachado do seu Matvehka que, se torna a consentir que a sua vacca esteja todo o santo dia aos bérros debaixo da minha janéla, parto-lhe as pernas, ao tal seu Matevchka! Adeuzinho, Maria Alexandrovna!

A Anna Nikolaievna e a Natalia Dmitrievna são as unicas que se deixam ficar ao de Maria Alexandrovna. Aphanassi Matveich sorri, respeitozissimo. Mozgliakov sorri tambem a olhar com uns ares de provocação para a Zina a qual, sem fazer caso delle, se acerca do pae e se senta ao lado d'este n'uma poltrona. Ah! principe sempre é verdade que se retira? indaga a Felissata Mikhailovna.

lhe pedi que quisesse explicar-se de modo peremptorio: confirme, confirme, desde , diante de toda a gente, o facto de haver pedido hoje minha filha em casamento. Es... ... c... claro... estou pronto a confirmar... Tanto mais, que lhes contei tudo, e Felissata Yako... kolevna adivinhou ca... balmente o meu sonho. Sonho! Qual sonho!? exclama rabiosa Maria Alexandrovna; não foi sonho.

Não faltava mais nada!" Será verdade. Pavel Alexandrovitch, que está reformado... das suas funcções? arrisca a atrevida da Felissata Mikhailovna, a olhar para elle, ironica. Reformado? Reformado de quê? Fui apenas transferido; tenho o meu logar em Petersburgo, responde com secura Mozgliakov. Ainda bem! E desde o felicito; continua a Felissata Mikhailovna.

Paira um borborinho que desde logo se transforma em jubiloso alarido. A Natalia Dmitrievna arremete de braços abertos para Maria Alexandrovna, segue-lhe o exemplo a Anna Nikolaievna, e a Felissata Mikhailovna vem na trazeira do rancho. Põem-se todos de , baralham-se. Das damas, algumas ha que estão fulas de raiva.

Lisonjeia-o a supposição, e lambe-se todo, até. Comquanto seja um grande segredo, não tenho remedio senão confessar que ma... madame, com grande espanto da minha parte, por pouco o não adivinha de todo. Adivinhei! exclama com arrebatamento Felissata Mikhailovna. E então, principe, é preciso dizer-nos quem é essa tal belleza! Tem obrigação de o dizer! Achar-se-ha aqui?

Mas que queria ella dizer com as taes bôdas? indaga em ar de mofa a Felissata Mikhailovna.

Mas como é que o principe póde ainda acreditar que é sonho, depois de eu lhe ter contado os pormenores d'esse tal supposto sonho do qual o senhor não tinha dado parte a ninguem? Mas quem nos affirma que o não tivesse contado a alguem, insinua n'este ensejo a Natalia Dmitrievna. Está... claro... a alguem, confirma o principe. Que comedia! murmura a Felissata Mikhailovna á vizinha.

Não se me dava de apostar que o principe, no tal seu sônho, estava de joelhos aos pés de alguma beldade a fazer-lhe a sua declaração de amor! exclama a Felissata Mikhailovna. Ora vamos, principe, confesse! Confesse!... então, meu rico principezinho da minha alma! Confesse, principe, confesse! exclamam por todos os lados. E o principe deliciado, a escutar aquella gralhada.