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Atualizado: 26 de junho de 2025
Mas todas suas iras são d'Amor; Todos estes seus males são hum bem, Qu'eu por todo outro bem não trocaria. Formosa Beatriz, tendes taes geitos N'hum brando revolver dos olhos bellos, Que só no contemplá-los, se não ve-los, Se inflammão corações e humanos peitos.
Quando os trabalhadores se recolhem do serviço, trazem estes páos, que depositão n'hum armazem.
A quanto he justo, Já mais se dobra; Nem igual obra C'os mesmos Deoses Do cáro Ceo. Este foi sempre O genio seu. Sóbe ao Ceo Venus N'hum carro ufano; E cahe Vulcano Da pura esfera, Em que nasceu. Este foi sempre O genio seu. Mas não me rouba, Bem que se mude, Honra, e virtude: Que o mais he della, Mas isto he meu. Este foi sempre O genio seu.
Bem sem fundamento Tẽe certa a mudança, Certo o sentimento Na dor da lembrança. Quem vive contente, Viva receoso: Mal que se não sente, He mais perigoso. Quem males sentio, Saiba ja temer; E pelo que vio Julgue o qu'ha de ser. Alegre vivia, Triste vivo agora; Chora a alma de dia, E de noite chora. Confesso os enganos De meu pensamento: Bem de tantos annos Foi-se n'hum momento.
Como trata os infelizes, Que andou outr'ora amimando, Meu peito to está mostrando Nesta frescas cicatrizes. Até em cousas de peta Quer mostrar o seu rigor: Faz entrar n'hum prosador A mania de poeta. Mas esses laços que trazes, Dom desse Deos inimigo, Talvez que sejão castigo D'outras prizões, que tu fazes.
Sería estranho o gôzo que sentírão Aquellas bem nascidas almas santas, Quando juntas alli todas se vírão De partes tão remotas, e de tantas. Sem estorvos, que d'antes o impedírão, As duas, mais que todas, bellas plantas Alli abraços se dão sem algum pejo, Ambas conformes ja n'hum só desejo.
Honesto riso, que entre a mór fineza De perlas e coraes nasce e apparece; Oh quem seus doces ecos ja lhe ouvisse! Se imaginando só tanta belleza, De si com nova gloria a alma se esquece, Que será quando a vir? Ah quem a visse! Foi ja n'hum tempo doce cousa amar, Em quanto me enganou huma esperança: O coração com esta confiança Todo se desfazia em desejar. Oh vão, caduco e debil esperar!
Offrecia a espessura Hum temeroso espanto: As roucas rãas soavão N'hum charco de água negra e ajudavão Do passaro nocturno o triste canto: O Tejo com som grave Corria mais medonho que suave. Como toda a tristeza No silencio consiste, Parecia que o valle estava mudo.
Vejo a Pirron que pertinaz duvîda Do que tem da verdade o cunho impresso; Muda sempre de côr, muda de aspecto, He duvidoso, e vacillante sempre; Filosofico orgulho, e quanto, e quanto Se fecundou teu germe em peito humano! Teu scepticismo do erudito Baile Os escritos manchou, q'espalhão sombras N'hum ponto unindo o verdadeiro, o falso!
N'hum destes o trabalho se perdeo, Que não póde achar gosto ao que não lêo. Portugal, Portugal! tu tens comtigo Immensa gente, de quem és abrigo, Que devendo-te mil obrigações, Mostrar-te sabem só ingratidões. A primeira, que vejo praticar-se, He nada, do que he teu, hoje estimar-se. Fabricantes de cá morrem de fome; A sedinha estrangeira he que tem nome.
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